sexta-feira, 10 de junho de 2022

Sinto me sem sentir nada...


Acalmem o meu cérebro,
Deitem me no peito,
Acarinhem meu cabelo,
E façam o mundo parar.
O tempo sem caminho,
A sala que não se fecha,
A solidão que se mantém,
Mesmo em salas cheias.
Deixem me ser eu,
Ouçam o que digo,
Apresentem que acreditam,
E sintam o meu rumo.
Reflexo de mim,
Encontrado nas gotas de chuva,
Onde na seca se perde,
O que eu mesmo sou.
Julgado pelo ser,
De rir e sorrir,
Apenas desejo paz,
No local que escolhi.
Emoções ao rubro,
O passado sempre presente,
De um futuro traçado,
Enlouquecendo no momento.
Invisível no sentir,
Tocando na vontade,
Deitando na paz,
E acordando no inferno.
Sequencia dos tempos,
Que já foram sem serem,
Até no reflexo dos passados,
Apanhando sem culpas.
Já fiz e assumo,
As minhas asneiras,
Nos tempos que já foram,
Mas que hoje perseguem muito.
Gostava que acreditassem,
Que seguissem o sonho,
Não que tudo fosse luta,
Por algo não vivido comigo.
Sinto me cansado,
Sinto me sem forças,
Sinto me fechado,
Sinto me sem sentir nada.


 

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