quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Prazeres incultos de ocaso...


Já senti na alma,
O desejo puro,
De uma noite tentada,
Em prazeres ocultos.
Pelos tempos vividos,
Sei que o sentido,
Pode ser maior,
Nos momentos mais belos.
Um prazer de tentação,
Ou uma tentação de prazer,
Da forma como se vê,
Sente se ainda melhor.
O sentido da alma,
Larga os ocultos prazeres,
Em sentidos vividos,
De prazeres mais vividos.
Ocultos de vivência,
Parados entre paredes,
Quando a porta se abre,
Se deixa o oculto lá.
Enriquecendo a alma,
Em dias fechados,
De chuva lá fora,
E rios cá dentro.
Já se sente o prazer,
Até mesmo só assim,
Pois vivido está longe,´
De o ter perto de mim.
Em tempestades belas,
De trovões na areia,
A chuva na estrada,
E a lingerie na cama.
Endeusando o pensamento,
De ocultos prazeres,
Apenas refletindo,
Que se podia sentir mais vezes.
E assim em mim,
Vejo a noção vivida,
De pensamentos desejáveis,
De prazeres ocultos de acaso...

 

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