quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

E na escravatura me entrego...


Faz de mim teu escravo,
Usa me para teu prazer,
Não agora nem ontem,
Mas depois quando acabar.
Usa o que tens que usar,
Podes deitar fora depois,
Mas usa me e usa bem,
Onde se misturem os prazeres.
Faz me sentir teu,
Sem me possuires,
Como tal eu desejo,
Mas apenas como escravo.
Dedilha as regras no quadro,
Onde se veja de longe,
Para eu saber o que fazer,
Em horas de aperto tal.
Não me libertes sem sentires,
Os prazeres que se desejam,
Tal como nos filmes,
De pornografia e erotismo.
Deixa o lugar de parte,
A alma na escrita,
Faz me sentir teu escravo,
Sempre que assim quiseres.
Quando acabar a prisão,
Que nos impuseram,
Leva me como teu,
E apenas como escravo.
E faz de mim o que quiseres,
Usa para teu belo proveito,
Larga as amarras e prende me,
Como se fosse um escravo.
E na escravatura me entrego,
Para os prazeres que desejares,
Entre as paredes ou na rua,
Para sentires os prazeres...

 

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