terça-feira, 20 de novembro de 2018

Subir e descer...


Naquele momento,
A porta que deslizou,
Apareceu um rasgo de luz,
Momentâneo apagão.
Com a presença sentida,
De um corpo sensual,
Que se apresentava,
De mini saia e camisa.
Como que de uma BD saída,
Em momento os sonhos,
Se tornavam reais,
E o sorriso ficou.
No vidro aparecia o reflexo,
Das linhas que se notavam,
Em curvas bem distintas,
Como que pelo destino traçadas.
Ao subir no mesmo elevador,
Sentiu se o calor imenso,
Que emanava da pele,
Que se previa sentida.
Como que se fosse ali,
Que o Mundo parava,
E os desejos aumentavam,
Sentia se tensão
Aparecia os números,
Sem qualquer destino,
O elevador que subia e descia,
Por nenhum querer sair.
Assim como que pelos dois,
Parou o tempo,
Parou o elevador,
E os corpos colaram.
As línguas entrelaçaram,
Os dedos traçaram,
E os olhos reviraram,
Com as roupas que se rasgavam.
Já não interessava mais,
Já só se queria sentir,
Ali o que o momento pedia,
Os corpo nus,
Colados em prazeres imensos...

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