sábado, 20 de junho de 2020

Entre Sol e Plutão...



Abre as pipocas,
Liga a Televisão,
Tira os copos,
Coloca o vinho.
Deixa no filme,
Mais erótico da hora,
Que aperte os caminhos,
Liberte os sentidos.
Puxa a luz,
Para o canto mais longínquo,
Deixando a meia luz,
O local do encontro.
Deixa a porta aberta,
O som bem quente,
Para iluminar a Lua,
Em sentido presente.
Conta até dez,
Não vistas a roupa toda,
Deixa algo despido,
Não estando nua em completo.
Fecha os olhos,
Até minha chegada,
Onde sem saberes quando,
Sentirás minha boca na tua.
Solta um gemido alto,
No toque do meu dedo,
Em teu corpo deserto,
De um desejo de toque.
Aguenta os olhos fechados,
Sem saberes o movimento seguinte,
Que sentirás na tua pele,
Entre meus dedos e boca.
Liberta o corpo e mente,
Deixa navegar pelo ar,
Os desejos loucos,
De um tesão anunciado.
Não te acanhes no gemer,
Larga o que tens dentro,
Pelo toque suave,
Sem ainda percorrer dentro.
Ofende e insulta,
Larga em ti a louca,
Que desperta a pornografia,
Mais quente da televisão.
Já sem importar,
Que te oiçam em Plutão,
Mas que percebam,
Que és mais quente que o Sol.
Santa ou diaba,
Tanto faz já na hora,
Que já só quero,
Que atinjas o orgasmo...



1 comentário:

Camilla disse...

Tu é Incrível.