sábado, 20 de junho de 2020

Tratemos o Ano assim...



Foi pelo ano feito,
Em números desfeitos,
Com presenças ilusionadas,
De operações tentadas.
Pelo dois e zero,
Somando mais outros iguais,
Pelo caminho dizem,
Que foi isso o desespero.
Entrou sem aviso prévio,
De que poderia sentir se algo,
Entre os demais dementes,
Que já tinham previsto algo.
Finalmente chegou o ano,
Que diziam ser demente,
Entre a qualidade prevista,
De uma enchente de anos.
Com iguais repastos doentes,
De cem em cem anos,
Com a ilusão que o humano manda,
No que se passa a cada segundo.
Ficamos sem chão,
Apenas porque nos achamos,
Como donos de um Mundo,
Que tem muito mais que nós.
Tratamos a loucura doente,
De um povo que se ilude,
Como mandatário de alguém,
Que lhes deus poderes extra.
Sentir que o nosso é tudo,
Sem nada nosso mesmo,
Em altas instancias,
De um céu presente sem estar.
Usar o mérito de um Mundo,
Que se estilhaça a tempos,
Para nos ensinar,
Que nada somos aqui...

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