segunda-feira, 1 de junho de 2020

Em filmes de Romantismo...



No refugio do Romantismo,
Em filmes de finalismo,
Pelos sorriso criados,
Nos corações que visualizam.
Entre o roubar um beijo,
Até mesmo o travar a dança,
Em pedaços conquistados,
De uma pequena lembrança,
Ser aceite como somos,
Pelos amigos e demais,
Onde a loucura se alcança,
Entre somas de pardais,
Foi nos filmes que se aprendeu,
Que existia sempre o Principe,
Para cada Princesa criada,
Em reinos de Feudais.
Já só se pretende dividir,
Em tempos de um só,
Pelos motivos dos filmes,
Em cada um de nós.
São momentos serios de riso,
Entre corações palpitantes,
De um amor principiante,
Que se recusa aparecer.
Entre os sonhos e devaneios,
Serão pedidos demais,
Pelo que se vê nos filmes,
Se torne mesmo reais.
Será o Amor tão distante,
Entre o que acreditava antes,
Pelo que a mente persiste,
Em pensar que não existe.
Já não sorris com o olhar,
Nem sentes o amor distante,
Quanto mais o permanente,
Neste tempo a desamparar.
Foi no tempo a busca,
A esperança foi em vão,
Mas será a lembrança certa,
De que o Amor não desistiu.
Hoje será o tempo,
Que na loucura de um momento,
Em que o coração se abriu,
E o Amor entrou de rompante.
Deixa cair o sentimento,
De um amor que se foi,
Entra de vez na certeza,
Que o amanhã será real.
Hoje pensas no amor,
Como uma coisa inexistente,
Que apenas filmado e escrito,
Consegues sentir real.
Abraça a escrita das estrelas,
Sente o calor do luar,
Vive o que amor te dá,
No abraço daquela dança.
Na loucura soma e segue,
Entre roubos de beijos permanentes,
De uma dança inesperada,
Com o Amor colado ao peito.

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