terça-feira, 15 de julho de 2025

No colar dos corpos...


Abraça o tempo,
Deixa largo o momento,
Aquece o templo,
É hora de complemento.
Deixa o grito sair,
O gemido tentar,
Aquece a alma,
O local está perfeito.
Faz do teu corpo existência,
Ele hoje é mostra de arte,
Em lingerie trabalhada,
Para toda ela poder rasgar.
Faz do sentido imperfeito,
Do acontecimento algo,
Atenta o desejo,
E aquece o ego.
Que nas curvas salientes,
Aconteçam corridas,
Dos dedos percorrentes,
Entre arrepios e respiração.
Gasta o latim,
Na pedinte lavagem,
Que o corpo sente,
Como se fosses gata.
Entende que a oração,
Existe no templo,
De pedidos e acontecimentos,
Entre os corpos ardentes.
Hoje e depois,
Faz do que anseias,
A profissão de mente,
Em professora ensinante.
Orgulha te do exequente,
Enquanto juíza de prazeres,
Em que o teu corpo,
Se chega ao pé dos Deuses.
Teima no que desejas,
Pelo que tanto anseias,
Se realize no feito,
De cores pintadas.
Faz do tempo existência,
Encontra o melhor momento,
Em que o teu corpo anseia,
Assim como que tocar no meu.
Faz da passagem na pele,
O caminho para Saturno,
Onde os anéis,
Se coloquem por dentro.
Que na passagem dos lábios,
A tua pele fique ardente,
Como o inferno,
De uma mente perversa.
Sente que és diaba,
Num corpo de princesa,
Onde se encantam,
As estrelas no grito.
Faz da passagem ritual,
Do amarrar força,
Da tensão que crias,
No colar dos corpos...

 

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