Que no limite do céu,
Existam corpos,
Delineados pela timidez,
E loucos por se soltarem,
Que se entre da melhor forma.
Que se largue o desejo,
Na porta de entrada,
E entre se com tudo.
Possa a linha desenhada,
Nos sonhos ternurentos,
Seja a posição mais bela,
Que o corpo enocntre.
Não deixar pedaço de pele,
Solta sem toque,
Que se arrepie,
Intensamente com o beijo.
Possa não mais largar,
A vontade de acontecer,
A loucura ao entardecer,
Naquele planalto junto ao mar.
Possa o carro ser viagem,
O barco o destino,
E o avião uma selagem,
De tudo que a mente pretende.
Sinta se como presente,
O lugar mais ausente,
Onde se sente o toque,
Apenas de sentimento.
Colem se as peles,
Que se unam os lábios,
Que os dedos entrelacem,
E que a vontade aperte.
Seja o que possa ser,
Dentro do prazer imensurável,
De toques ardentes,
Já nos locais mais sórdidos.
Locais presenteados,
Com audazes gemidos,
Potentes gritos,
De prazeres assumidos.
Liberdades focadas,
Nos pensamentos de mente,
Que vagueia no prazer,
De corpos assim colados.
Sinta se os lábios,
Até mesmo a língua,
Sejam eternos dedos,
E gemidos controlados.
Ocultados nos olhares,
Que desprezam o prazer,
Que a vida tanto quer,
Que seja o destino inacto.
Venham fantasmas,
Do passado em trilhos,
Que se soltem as espadas,
Para o mapa dos desejos traçados.
Não se perca mais a viagem,
De quem quer o desejo,
Eterno de prazeres,
Em gemidos de orgasmos...
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