Sejam templos ditos,
Por conquistas perfeitas,
Em delicias de sonhos,
Que se encantem as sereias.
Que se larguem ancoras,
Que se prendam as camas,
Que se deixem os chicotes,
Ao longo do colchão.
Fique o corpo sentido,
Colado no horizonte,
Preso nas gravatas,
Que dos laços fazem nós.
Sinta se a pele,
Arrepiada e húmida,
Com a língua esvoaçante,
E o dedo engatilhado.
Veja se o olhar virar,
Sentir o rio cair,
A aragem do aroma,
Ser a influencia do ser.
Libertem se os sentidos,
Olhe se pelos ouvidos,
Veja se o tecto,
Como algo que está perto.
Onde a calma persiste,
O corpo existe,
A alma se lava,
E o sexo fica puro.
Seja o mais orgasmico,
Dos momentos estado,
Onde se seja o privado,
Que dentro das paredes mande.
Veja se o fiel,
Depositário do sentir,
Que o prazer exige,
Sem mais que vontade.
Seja libertado o reflexo,
Que no espelho se veja,
A alma dos corpos,
Que já flui fora deles.
Ressinta se o calor,
Fique o frio.
Após o ultimo gemido,
Colado na porta de fora.
Veja se o horizonte,
A língua sua bela dona,
De uma pela já ardente,
De arrepios contstantes.
Possa ser mais do que novo,
Um ultimo só por favor,
Onde se cala a vontade,
E se solta aquele grito...
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