quarta-feira, 21 de maio de 2025

Que será o colar dos corpos!!!


Possa o brinde suceder,
A vontade acontecer,
O que parece ser,
Teimar em apenas ter.
Sejam os corpos unidos,
Nas peles despidas,
De suores vagares,
E gritos uniformes.
Sentir o passear,
O calmo navegar,
De línguas e tais,
Nos imperfeitos ais.
Que seja o lento,
O caminho torto,
De tentos e golos,
Sem as balizas ali.
Fique o arrepio,
Sentido na pele,
Colado na alma,
De lembrança existente.
Seja o agora nada,
O Passado aprendizagem,
De um futuro pertencente,
Em locais repletos de ais.
Sejam incompletos minutos,
Mas com a qualidade perfeita,
De horas que sejam,
Apenas só segundos.
Aconteça o vir,
Deseje o ter,
Onde o copo cheio,
É parte do corpo despido.
Seja o suor quente,
Nas loucuras da mente,
Onde aquele toque,
Não se larga mais o olhar.
Sejamos apenas o que somos,
Nos locais mais recônditos,
De corpos que se colam,
E não se querem largar.
Seja a perfeita lembrança,
Do que já foi no agora,
Dentro do que prevemos,
Que será o futuro depois.
E que tudo seja igual,
Na recordação do momento,
Que um dia foi,
De acontecimento tal.
Possamos sempre ver,
Que os arrepios foram,
São reais e serão,
Mesmo que não exista toque.
Possam então as línguas,
No toque do céu,
Perceber o limite,
Que será o colar dos corpos!!!

segunda-feira, 12 de maio de 2025

E se solta aquele grito..


Sejam templos ditos,
Por conquistas perfeitas,
Em delicias de sonhos,
Que se encantem as sereias.
Que se larguem ancoras,
Que se prendam as camas,
Que se deixem os chicotes,
Ao longo do colchão.
Fique o corpo sentido,
Colado no horizonte,
Preso nas gravatas,
Que dos laços fazem nós.
Sinta se a pele,
Arrepiada e húmida,
Com a língua esvoaçante,
E o dedo engatilhado.
Veja se o olhar virar,
Sentir o rio cair,
A aragem do aroma,
Ser a influencia do ser.
Libertem se os sentidos,
Olhe se pelos ouvidos,
Veja se o tecto,
Como algo que está perto.
Onde a calma persiste,
O corpo existe,
A alma se lava,
E o sexo fica puro.
Seja o mais orgasmico,
Dos momentos estado,
Onde se seja o privado,
Que dentro das paredes mande.
Veja se o fiel,
Depositário do sentir,
Que o prazer exige,
Sem mais que vontade.
Seja libertado o reflexo,
Que no espelho se veja,
A alma dos corpos,
Que já flui fora deles.
Ressinta se o calor,
Fique o frio.
Após o ultimo gemido,
Colado na porta de fora.
Veja se o horizonte,
A língua sua bela dona,
De uma pela já ardente,
De arrepios contstantes.
Possa ser mais do que novo,
Um ultimo só por favor,
Onde se cala a vontade,
E se solta aquele grito...

 

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Seja completa a viagem!!!


Façamos a jogada mais pura,
A beleza do sentido,
Onde se pede o mesmo,
Que se faz sem pensar.
Seja o tempo perdido,
Conquistado nas amparas,
De um descascar,
De roupas suaves.
Seja o corpo a mente,
De um ser sentido,
Em méritos concretos,
De paisagens ardentes.
Seja a mesa mais plana,
Onde cada bola,
Seja o perfeito momento,
De exactos contactos.
Possa o taco sentir,
A beleza sensual,
Da curva da jogada,
Que se planeia.
Sinta se o tentar,
Como lento caminhar,
Em perfeita harmonia,
De um não projectado.
Que se sente,
Na borda da mesa,
Na jogada mais bela,
Que se presencia nos lençois.
Não se fuja do toque,
Não se esconda a bola,
Que se faça do ataque,
A vitória perfeita.
Onde o toque arrepia,
A bola rodopia,
E o corpo pede,
A água que se bebe.
Vá se pela margem,
Sem sinalização do efeito,
Que se perde na viagem,
So entre os dedos com o taco.
Viaje se ao sabor,
Sinta se o calor,
A mente a permanecer,
Como alguém que fere por dentro.
Intrínsecos segundos,
Que se valem da coragem,
Entregues ao tempo,
Na simples viagem.
Que se perca o jogo,
Que se ganhe a bola,
Que seja a guerra,
Uma perfeição exacta.
Entre a vitória,
E aquela derrota,
Que se sinta o sabor,
De uma pele já escamada.
Entre o ardor,
A mente a pedir,
O corpo a latejar,
Seja completa a viagem!!!

 

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Em gemidos de orgasmos...


Que no limite do céu,
Existam corpos,
Delineados pela timidez,
E loucos por se soltarem,
Que se entre da melhor forma.
Que se largue o desejo,
Na porta de entrada,
E entre se com tudo.
Possa a linha desenhada,
Nos sonhos ternurentos,
Seja a posição mais bela,
Que o corpo enocntre.
Não deixar pedaço de pele,
Solta sem toque,
Que se arrepie,
Intensamente com o beijo.
Possa não mais largar,
A vontade de acontecer,
A loucura ao entardecer,
Naquele planalto junto ao mar.
Possa o carro ser viagem,
O barco o destino,
E o avião uma selagem,
De tudo que a mente pretende.
Sinta se como presente,
O lugar mais ausente,
Onde se sente o toque,
Apenas de sentimento.
Colem se as peles,
Que se unam os lábios,
Que os dedos entrelacem,
E que a vontade aperte.
Seja o que possa ser,
Dentro do prazer imensurável,
De toques ardentes,
Já nos locais mais sórdidos.
Locais presenteados,
Com audazes gemidos,
Potentes gritos,
De prazeres assumidos.
Liberdades focadas,
Nos pensamentos de mente,
Que vagueia no prazer,
De corpos assim colados.
Sinta se os lábios,
Até mesmo a língua,
Sejam eternos dedos,
E gemidos controlados.
Ocultados nos olhares,
Que desprezam o prazer,
Que a vida tanto quer,
Que seja o destino inacto.
Venham fantasmas,
Do passado em trilhos,
Que se soltem as espadas,
Para o mapa dos desejos traçados.
Não se perca mais a viagem,
De quem quer o desejo,
Eterno de prazeres,
Em gemidos de orgasmos...