Encontre se o caminho,
Que de Vermelho se veste,
Encontra se na mente,
E alarga na visão.
Sinta se o desejo,
A pulsar pelo corpo,
Sem que o tempo persista,
Em resistir ao toque.
Seja o poder alcançado,
O desejo vivido,
E onde a mente,
Saiba que ali existe.
Possa corpo ser alma,
Dentro de seduções,
Que do nada existem,
E apenas no olhar acontecem.
Sinta se o pulsar,
Largue se o provocar,
Aconteça o desejo,
E seja a mente liberta.
Que o corpo se sinta,
Como um utensilio de cor,
De alma e desejo,
Sem permissão do ouvir não.
Possa o toque existir,
Possa o olhar sentir,
Possa o corpo permitir,
Chegar ao mais longe dos voos.
Que se permita de uma vez,
Que seja a mente existência,
Sem o momento de ter,
Sem o poder não acontecer.
Seja o toque perfeito,
Para recordar ou não,
Entre o que vai existindo,
Nas paredes do senhor.
Possamos acreditar,
Que o hoje é melhor,
Sem que o ontem acabe,
E o amanhã exista.
Fiquemos no hoje,
Aqui ou ali,
Apenas poder sentir o olhar,
Como alma regressada.
Sinta se o momento,
Acabe se o medo,
Solte se o desejo,
E que se acabe no orgasmo.
Viva se o sentido,
Sem nunca se tocar,
No que decidido ficou,
E apenas as almas de prazer.
Possa o sentido existir,
Possa o momento persistir,
E que regresse a alma viva,
Onde a paz não mais acabe.
Sinta se a coragem
De voar e resistir,
Onde se possa renascer,
E viver sempre assim a sorrir.
Que se possa percorrer o corpo,
Seja na alma,
Ou pelos dedos,
Onde se sinta o prazer.
Que regresse o ser,
Que se aclame o viver,
Que se dê honras ao sentir,
E que se possa resistir.
Seja o hoje e amanhã,
Conquistado pelo ontem,
Sem demoras de viagens.
Perdidas pelo não.
Que se possa sentir.
Que se deixe viver,
Que se fique na alma,
E que o corpo seja eterno...
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