Que sejam as sombras luz,
Que se encontrem os colos,
Onde se possa seduzir,
Com a paz que se encontra.
Possamos despir sem tirar roupa,
Entregar a alma no momento,
E que o coração sinta,
O que a pele deseja.
Que seja o beijo intenso,
Os carinhos entregues,
Com a memória dos tempos,
Que a sedução existe.
Seja o tempo apagador,
De um quadro desenhado,
Onde os corpos se colam,
E as roupas de repelem.
Que se sinta de uma vez,
O Pulsar do desejo,
Com o pulso de tentar,
Sem nunca desistir.
Que se navegue na pele,
Sem pedir mais e outros,
Com e apenas os dedos,
E lábios bem quentes.
Que se sente na cadeira,
Onde o acontecer será,
Uma certeza vidente,
De quem sabe o que quer.
Fique se pelo colo,
Na luz apagada,
Com a musica a soar,
Só mais uma vez.
Inclua se o desejo,
De a roupa tirar,
No calor do Inverno,
E no aquecedor do tempo.
Encontre se a melhor posição,
Onde se acalma o sentido,
De um ser ansioso,
Pelo toque e posse.
Que se libertem os medos,
Que se enquadre a sombra,
Projetada na parede,
De dois corpos bem quentes.
Onde o colo persiste,
O peito existe,
A roupa desaparece,
E se colam os corpos.
Que se saiba ouvir,
O pulsar do desejo,
Em que a mente quer,
E o corpo assim exige.
Seja o tempo perfeito,
Em seres imperfeitos,
Mas com carinho de momentos,
Onde se sentem um só ali.
De se o manifesto,
Apresente se a escrita,
Que seja a carta perfeita,
De seres exigentes.
Possa se fugir do Universo,
Voar até Plutão,
Ficar lá horas,
De prazer intenso.
Sem entrar ou sair,
Apenas estar no colo,
Com dois corpos nus,
E as almas assim entregues!!!
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