domingo, 26 de dezembro de 2021

Criar o rio que desconheces...


Quero minha língua na tua pele,
Assim sem pedir,
Sem ter tempo de afastar,
Arrepiar logo assim.
Quero ouvir o teu respirar,
Cada vez mais intenso,
Porque perto dela passo,
Assim pelas coxas no caminho.
Quero nos teus mamilos,
Beijar e sentir,
Que se provocou algo,
Com eles bem duros.
Encontrar o teu pescoço,
Sem perdão mordiscar,
E o teu respirar aquecer,
E não parar nem acalmar.
Descer em voo vertiginoso,
Até aos dedos dos pés,
E subir lentamente,
Até ao centro do teu corpo.
Quero sentir o teu suco,
A correr pela tua perna,
Ainda antes de lá chegar,
E sentir o teu arrepio.
Sem pedir,
Entrar dentro de ti,
Com a língua,
E sentir a humidade.
Sair e pelas costas percorrer,
De sul até ao norte,
De leste a oeste,
Onde cada arrepio fica forte.
Beijar o teu rabo,
Mordiscar as curvas,
Pegar bem forte,
E sentir te pedir mais.
Abrir de vez as pernas,
Colocar minha cabeça no meio,
Largar as pernas nos meus ombros,
E com a boca deliciar me.
Beijar e morder,
Mordiscar e lamber,
Usar te como minha,
E receber o teu suco.
Entrar dentro de ti,
Usar o teu clitoris,
Para aumentar a humidade,
Que se sente dentro de ti.
E lamber bem forte,
Ora de seguida devagar,
Onde cada movimento meu,
Um suspiro forte teu.
E para perceberes o que tens,
Bem dentro de ti,
Criar o rio que desconheces,
A percorrer te toda.
E com a boca nela,
Usar lábios e língua,
Até sentires que estás a vir,
E a chegar o teu orgasmo pesado...

 

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