domingo, 8 de janeiro de 2017

Corpo ardente...



Porque nos limites da imaginação, 
Podemos sentir toques que não existem,
Mostrar vontades que temos,
Até mesmo falar com quem não existe.
Nas criações de erotismos,
Podemos vivenciar o que queremos,
E desejar os sentidos apurados,
Para sensações maravilhosas.
A maneira como se pega,
Como se vê pegar,
Como se desliza na pele,
Quente e húmida.
Faz criar momentos desvairados,
Pelos pelos eriçados,
De suores bem quentes,
Em peles bem frias.
São os suores que animam,
As peles que pedem mais,
Os olhos que anseiam,
Por momentos expoentes.
São criados por tais,
Vividos por mortais,
Em emulsões pulsadas,
De erotismos totais.
Na pele os dedos correm,
A língua que não para,
Os desejos que crescem,
De rios de sabores.
São criadores de tensões,
Vividas com tesões,
Em corpos ardentes,
De gritos de prazer.
São rios e mares,
Luas e sóis,
Que vagueiam pela terra,
Em pedaços de nós.
Assim a pele treme,
A cada toque sensual,
Em que sentimos ou desejamos,
Mas que nos levam ao fim.
Filmes pensados,
Livros criados,
Todos somos criadores,
De erotismo um dia.
A pele é uma sedução,
O toque uma benção,
O beijo um ardor,
Num corpo de desejo ardente...







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