sábado, 3 de dezembro de 2016

O prazer que se sente...



Por locais travessos,
Em pensamentos obscenos,
A busca incessante,
De prazeres adversos.
Na cultura do nada,
Onde se busca,
Os prazeres sem sexo,
Por venturas do nexo.
Fugazes e sentidos,
Os toques de seda,
Em beijos por prendas,
E prendas por beijos.
Nada ao acaso,
Pedidos porque sim,
Deixemos as loucuras,
E vivamos assim.
Em tentações tentadas,
Por cuidados adversos.
As sensações criadas,
Por toques submerso.
A cada toque um beijo,
A cada beijo um presente,
Mas fugindo da qualidade,
Que o prazer no tenta.
Em vezes tentadas,
Por beijos criados,
Os arrepios perdidos,
Mas os prazeres sentidos.
Soa a maresia,
Em dia de tempestade,
Numa serra perdida,
No meio do oceano.
São fugazes os momentos,
Que de prazeres vivemos,
Em que o toque se sente,
No prazer mais latente.
E na volta do obsceno,
As criações da mente,
Solta um grito,
Eu quero é já,
O prazer sentido...




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