segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Viagens a dois, depois de um...

Quando olhei vagamente na sala,
Nenhum ponto de luz apareceu,
Quando a porta se abriu,
Entrou algo que não mostrava suas formas,
Mas que entrava pelo corpo dentro...
Ao caminhar,
O chão se mostrava deleitado,
Adorava cada passo,
Sentia como se seu fosse,
E mostrava uma segurança imensa...
Ao percorrer as linhas do corpo,
Debaixo de um vestido comprido,
Que delineava cada linha,
E que mostrava a sensualidade,
Que o corpo tinha sem medo de apresentar...
Deixou-me com vontade de tocar,
De querer conhecer melhor,
Então deixei ver onde poisava,
E quando se sentava e mostrava,
Que suas curvas eram suas...
Então desloquei-me até ao corpo,
Ao andar até ele,
Me senti como se me despissem,
Mas adorei a sensação,
E continuei...
Ao chegar perto,
A voz não saiu,
E quando menos esperava,
Uma mão me agarrou,
E me levou para uma sala à parte,
Sozinha...
Então despiu-me com suas mãos,
Foi percorrendo com seus labios,
Meu corpo que desnudado ia ficando,
Até conseguir me deixar,
Apenas de boxers...
Quando apenas assim estava,
Pegou em minhas mãos,
E me fez percorrer todo seu corpo,
Vestido com vestido justo,
E ia subindo com meus dedos...
Até a deixar apenas de lingerie,
E quando assim ficou,
Colou-se a mim,
E tomou-me como se fosse algo seu,
Tomou conta e não mais largou,
Agarrou-se como se fosse um chupa,
Que delicia a cada passagem de lingua...
E quando menos esperava,
Agarrou-se a ele e começou a lambe-lo,
E a fazer-me sentir numa nuvem,
Que me leva até ao céu...
E foi assim,
Com lingua,
Labios e dedos,
Que me fez explodir em seu rosto,
E que me fez cair no chão,
Esperando seu abraço,
De força pelo aconteceu...
Assim deu,
E assim ficamos,
Até que as forças vieram,
E a viagem a dois fizemos...

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