Naquele encontro marcado sem saber porque,
Vivia intensamente a correr sem noção do tempo,
Só queria chegar,
Para perceber o que sentiria...
Cheguei e entraste no carro,
Com sorriso aberto e rasgado,
No olhar um brilho intenso,
No corpo um arrepio constante...
Fomos deslocando-nos,
Sem saber onde acabava,
Sem palavras nos labios,
Apenas sensação de não querer parar...
Quando longe estavamos,
Decidimos parar,
Entramos no primeiro hotel,
Que nos chamava para lá estar...
Pedimos um quarto,
Com vista para o mar,
Como não tinham,
Para a serra ficamos a olhar...
Poisamos os casacos,
Olhamos um para o outro,
E sem mais demorar,
Nossos labios se tocaram...
Quando nos apercebemos,
Sem o tempo o dizer,
Sem roupa fomos ficando,
E com toques de prazer...
Quando apenas o lençol nos cobria,
Deixamos a mente navegar,
Viajamos juntos e sós,
Até o sol raiar...
Teu suco uma delicia,
Teus gemidos um prazer,
Tua forma uma maravilha,
Que não mais queria perder...
Quando senti minha lingua,
Pelo teu corpo percorrer,
Senti teus arrepios,
Que me fizeram saber o teu prazer...
Quando teu suco senti,
Percorrer meus labios sem fim,
Então entendi que tua viagem,
Perto de não ter fim estava...
E assim fiquei,
Com delicias de querer mais,
Não querendo perder mais tempo,
Entrei em ti até mais não...
Juntos viajamos,
E ao fim juntos chegamos,
Então demos gritos de prazer,
E não mais queriamos parar...
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