quarta-feira, 25 de junho de 2025

Não existes tu...


Faz do tempo teu,
Acontecer o que toque,
Sente a alma.
Que se perde no lamento.
Encontra o reflexo,
No espelho do que dizes,
Em português visível,
Em frases completas.
Entende o prazer,
De falar e sentir,
Mostrar o viver,
E ser apenas tu.
Deixa o que é teu,
Faz do momento glória,
Sem calar o sentimento,
Que de revolta fica.
Não importa o momento,
Deixa o triste lamento,
Da certeza pura,
Que o Universo não é teu.
Entende onde paras,
Vive onde colocas,
Deixa a alma de lado,
Não importa o que sentes.
Sentir não é para fracos,
Cada vez mais certo disso,
Nos tempos audazes,
De falar com o coração.
Eruditos de viver,
Todos tem o seu tempo,
Apenas não existe,
Aquele que é meu tempo.
Reflecte no rio,
Deixa te ir no mar,
Encontra te no caminho,
Fica sem o teu tempo.
Doa a tua alma,
Entrega de certo,
Ao criador do Mundo,
Que a pretende como sua.
Ultima a chegada,
O tempo não existe,
O que sentes não acalma,
Sem no Português ser entendido.
Tudo tem alma,
Tudo tem dor,
Tudo tem tempo,
Apenas eu tenho os outros.
Fica bruto,
Acorda sem acordar,
Deixa a alma partir,
Que neste Mundo já foi.
Perde te na exactidão,
Ri te do pedido,
Não entendes o viver,
Não fazes parte daqui.
Para que seja vivida,
Na comédia do entendimento,
Que se olham no ser,
E não entendem a tua dor.
Calma no sabor,
Enriquece o coração,
Vive pela dureza,
Entende apenas as ilusões.
Salva o tempo,
Deixa fluir o momento,
Não procures mais,
Não existes tu...

 

domingo, 22 de junho de 2025

Faz dos gemidos prazer!!!


Faz da busca conquista,
Deixa a cama navegar,
Na pele ansiosa,
Do toque previsto.
Deixa o calor sentir,
O pulsar do coração,
No percorrer da pele,
Que te leva à emoção.
Sente como teu,
O arrepio sentido,
Nos lábios que navegam,
Pela pele desnudada.
Sente o calor,
Que brota do coração,
As borboletas no estomago,
Que sentes a cada toque.
Deixa o olhar sentir,
O que o corpo assim quer,
O entusiasmo de ser,
A vontade do prazer.
Deixa o vestido de lado,
Ou deixa a mente evoluir,
Deita e sente,
O olhar de desejo.
Fique o momento,
Presente na mente,
Onde sentes te bem,
Sentes te mesmo mulher.
Faz do anuncio vontade,
Sem tirar o desejo já,
Fica com a pele arrepiada,
De ver e ser conquistada.
Cada calcorrear dos dedos,
Deixa que entre na alma,
Sente a vibração,
Que o teu corpo ardente quer.
Faz da vontade desejo,
Entrega te ao tempo,
Deixa que o corpo comande,
O que a mente já quer.
Deixa então o prazer,
Na ponta do saber,
Onde cada beijo e toque,
Te leve na onde dele.
Não te prendas no toque,
Não te deites no chão,
Arrasta o calor,
Faz dos gemidos prazer!!! 

 

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Que se sente desejada!!!


Vem com a melhor mascara,
Deixa o vestido cair,
Entra na cama,
E deixa fluir.
Aconteça o que acontecer,
Não deixes de ser menina,
Deixa o corpo renascer,
Em tempos de Rainha.
Faz do acontecimento arte,
Usa a melhor parte,
Deixa os dedos e boca,
Seduzir a pele arrepiada.
Parte a loiça,
Liberta a mente,
Não largues a tensão,
Que provoca a chegada,
Deixa a lingerie fazer a parte,
De uma sedução tentada,
Entre fogos e gelos,
De corpos nada banais.
Faz o que a mente deseja,
O corpo assim anseia,
Liberta o pecado,
Que o corpo assim quer.
Faz do momento hora,
Que nos segundos sejam fortes,
As sensações dos corpos,
Assim colados a sós.
Deixa os dedos percorrer,
A boca te despir,
Faz dos movimentos sensuais,
A tua melhor arma.
Que o aroma se intensifique,
Que o olhar se amarre,
Que seja ali tudo,
E do nada se faça forte.
Possa na calcorrear a pele,
A mente seduzir se,
Deixar que o arrepio,
Leve na melhor viagem.
Seja o tempo fugaz,
Pela viagem capaz,
De entre múltiplos orgasmos,
Na entrada pelo tântrico.
Possa assim desvanecer,
A morte um dia anunciada,
E a criação da mulher,
Que se sente desejada!!!

 

terça-feira, 10 de junho de 2025

Acontecimentos ao anoitecer!!!


Faz do caminhar arte,
Com a cuecas no tornozelo,
Entre os saltos finos,
E as pernas sensuais.
Deixa o corpo sentir,
O prazer a chegar,
No lavar de loiça,
Ou na mesa da cozinha.
Sente a lingua navegar,
Entrar onde se pede,
O rio que corre,
E o gemido pende.
Corre na aventura,
Deixa o corpo ali,
A mente que navegue,
Entregue assim junto,
Ao limite do prazer.
Possa o arrepio,
Ser a lição perto,
De quem chega,
E o telefone toca.
Deixa a mente desperta,
No minete mais perto,
Onde roça a cueca,
Ali perto da tua saia.
Deixa que se saia,
Os prazeres pedidos,
Entre os olhares,
No meio dos toques.
Entra e faz acontecer,
Mete a boca,
Deixa a cadeira,
Assim bem molhada.
Urge em entender,
O corpo que pertence,
Pelos desejos da mente,
Que pedem sempre mais.
Não pares é o ouvido,
Quando a boca se junta,
Nas coxas abertas,
Presas nas cuecas caídas.
Sente e pede,
Os desejos que tens,
Dentro de ti,
E abre tudo ali dentro.
Faz o que desejas,
Antes que anoiteça,
Faz da luz dia,
E da noite o uivar.
Encontra a pele,
Que anseia pelo toque,
Em permissão atenta,
Aos orgasmos desenhados.
E seja no local mais inusitado,
Deixa te ir sempre,
Onde o molhar é certo,
E o prazer sem termo.
Faça a vontade acontecer,
Onde os repletos desejos,
De prazer sejam sempre,
Acontecimentos ao anoitecer!!!

 

De quem sente prazer...


Seja capaz de sentir,
Acordar a vontade,
Desejar o tempo,
Acalmar a mente.
Possa o corpo resistir,
Aos orgasmos sem fim,
Sinta se o calor,
Que provem da insistência.
Seja o colar perfeito,
Entre lingua e dedos,
Na pele arrepiada,
Entregue ao vento.
Possa o calor persistir,
Acalmar o tempo,
Fazer dele o momento,
Entregue no sentimento.
Que se venha o orgasmo,
Que se deleite o poder,
De tocar e insistir,
Na mente do ser.
Acalme se o desejo,
Entregue ao vento,
Na saudade do toque,
Que deixa o aroma ali.
Feche se os olhos,
Entregue se o peito,
E deixe se o aroma subir,
Na perfeita harmonia.
Sinta se a pele,
Deixe se o toque,
Faça dele luz,
Entregue sempre na alma.
Fique se a saudade,
Ou a perfeita imperfeição,
De toques em beijos,
E bandas de prazer.
Seja entregue de bandeja,
As horas sem fim,
Com orgasmos a por,
O limite do dia.
Seja a hora calma,
Entre os minutos que passam,
Sem se dar conta,
Do tempo que já foi.
Seja a soma do prazer,
O infinito distinto,
No horizonte visto,
Pela janela de casa.
E que no toque subtil,
Na vontade desperta,
O acontecimento real,
De quem sente prazer...

 

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Que será o colar dos corpos!!!


Possa o brinde suceder,
A vontade acontecer,
O que parece ser,
Teimar em apenas ter.
Sejam os corpos unidos,
Nas peles despidas,
De suores vagares,
E gritos uniformes.
Sentir o passear,
O calmo navegar,
De línguas e tais,
Nos imperfeitos ais.
Que seja o lento,
O caminho torto,
De tentos e golos,
Sem as balizas ali.
Fique o arrepio,
Sentido na pele,
Colado na alma,
De lembrança existente.
Seja o agora nada,
O Passado aprendizagem,
De um futuro pertencente,
Em locais repletos de ais.
Sejam incompletos minutos,
Mas com a qualidade perfeita,
De horas que sejam,
Apenas só segundos.
Aconteça o vir,
Deseje o ter,
Onde o copo cheio,
É parte do corpo despido.
Seja o suor quente,
Nas loucuras da mente,
Onde aquele toque,
Não se larga mais o olhar.
Sejamos apenas o que somos,
Nos locais mais recônditos,
De corpos que se colam,
E não se querem largar.
Seja a perfeita lembrança,
Do que já foi no agora,
Dentro do que prevemos,
Que será o futuro depois.
E que tudo seja igual,
Na recordação do momento,
Que um dia foi,
De acontecimento tal.
Possamos sempre ver,
Que os arrepios foram,
São reais e serão,
Mesmo que não exista toque.
Possam então as línguas,
No toque do céu,
Perceber o limite,
Que será o colar dos corpos!!!

segunda-feira, 12 de maio de 2025

E se solta aquele grito..


Sejam templos ditos,
Por conquistas perfeitas,
Em delicias de sonhos,
Que se encantem as sereias.
Que se larguem ancoras,
Que se prendam as camas,
Que se deixem os chicotes,
Ao longo do colchão.
Fique o corpo sentido,
Colado no horizonte,
Preso nas gravatas,
Que dos laços fazem nós.
Sinta se a pele,
Arrepiada e húmida,
Com a língua esvoaçante,
E o dedo engatilhado.
Veja se o olhar virar,
Sentir o rio cair,
A aragem do aroma,
Ser a influencia do ser.
Libertem se os sentidos,
Olhe se pelos ouvidos,
Veja se o tecto,
Como algo que está perto.
Onde a calma persiste,
O corpo existe,
A alma se lava,
E o sexo fica puro.
Seja o mais orgasmico,
Dos momentos estado,
Onde se seja o privado,
Que dentro das paredes mande.
Veja se o fiel,
Depositário do sentir,
Que o prazer exige,
Sem mais que vontade.
Seja libertado o reflexo,
Que no espelho se veja,
A alma dos corpos,
Que já flui fora deles.
Ressinta se o calor,
Fique o frio.
Após o ultimo gemido,
Colado na porta de fora.
Veja se o horizonte,
A língua sua bela dona,
De uma pela já ardente,
De arrepios contstantes.
Possa ser mais do que novo,
Um ultimo só por favor,
Onde se cala a vontade,
E se solta aquele grito...

 

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Seja completa a viagem!!!


Façamos a jogada mais pura,
A beleza do sentido,
Onde se pede o mesmo,
Que se faz sem pensar.
Seja o tempo perdido,
Conquistado nas amparas,
De um descascar,
De roupas suaves.
Seja o corpo a mente,
De um ser sentido,
Em méritos concretos,
De paisagens ardentes.
Seja a mesa mais plana,
Onde cada bola,
Seja o perfeito momento,
De exactos contactos.
Possa o taco sentir,
A beleza sensual,
Da curva da jogada,
Que se planeia.
Sinta se o tentar,
Como lento caminhar,
Em perfeita harmonia,
De um não projectado.
Que se sente,
Na borda da mesa,
Na jogada mais bela,
Que se presencia nos lençois.
Não se fuja do toque,
Não se esconda a bola,
Que se faça do ataque,
A vitória perfeita.
Onde o toque arrepia,
A bola rodopia,
E o corpo pede,
A água que se bebe.
Vá se pela margem,
Sem sinalização do efeito,
Que se perde na viagem,
So entre os dedos com o taco.
Viaje se ao sabor,
Sinta se o calor,
A mente a permanecer,
Como alguém que fere por dentro.
Intrínsecos segundos,
Que se valem da coragem,
Entregues ao tempo,
Na simples viagem.
Que se perca o jogo,
Que se ganhe a bola,
Que seja a guerra,
Uma perfeição exacta.
Entre a vitória,
E aquela derrota,
Que se sinta o sabor,
De uma pele já escamada.
Entre o ardor,
A mente a pedir,
O corpo a latejar,
Seja completa a viagem!!!