Seja capaz de sentir,
Acordar a vontade,
Desejar o tempo,
Acalmar a mente.
Possa o corpo resistir,
Aos orgasmos sem fim,
Sinta se o calor,
Que provem da insistência.
Seja o colar perfeito,
Entre lingua e dedos,
Na pele arrepiada,
Entregue ao vento.
Possa o calor persistir,
Acalmar o tempo,
Fazer dele o momento,
Entregue no sentimento.
Que se venha o orgasmo,
Que se deleite o poder,
De tocar e insistir,
Na mente do ser.
Acalme se o desejo,
Entregue ao vento,
Na saudade do toque,
Que deixa o aroma ali.
Feche se os olhos,
Entregue se o peito,
E deixe se o aroma subir,
Na perfeita harmonia.
Sinta se a pele,
Deixe se o toque,
Faça dele luz,
Entregue sempre na alma.
Fique se a saudade,
Ou a perfeita imperfeição,
De toques em beijos,
E bandas de prazer.
Seja entregue de bandeja,
As horas sem fim,
Com orgasmos a por,
O limite do dia.
Seja a hora calma,
Entre os minutos que passam,
Sem se dar conta,
Do tempo que já foi.
Seja a soma do prazer,
O infinito distinto,
No horizonte visto,
Pela janela de casa.
E que no toque subtil,
Na vontade desperta,
O acontecimento real,
De quem sente prazer...
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