domingo, 24 de agosto de 2025

E a humanidade mudará!!!


Seja o tempo perfeito,
Sem demoras em chegar,
Que se faça eternidade,
Ao momento fiel.
Sinta se por dentro,
A vontade de querer,
Sorrir e ser feliz,
Entender e compreender.
Julgue se os actos,
Sem pedir o pensar,
Pois em cada momento,
Existem certas acções.
Fazer do acontecer,
Fazer do querer,
Atender ao poder,
E mudar o que se quer.
Guerras incompletas,
De pendores usados,
Que se repetem sem fim,
E nada muda.
Pode o querer acontecer,
Se a fraqueza não for desculpa,
E fazer do poder a nossa arma,
A nossa vontade de querer.
Atrás de quem não quer,
Viajar sem saber,
A incerteza do chegar,
E no fim sempre a mesma acção.
Repetições sem fim,
Alma que se perde,
No meio de ilusão,
Que será sempre assim.
Enriquecendo se o querer,
Ou então desistir do ser,
Que faz de nós unicos,
E vontades de ter.
Utilizar o mais belo,
Dos poderes sorridentes,
Que fazem de nós,
Assim diferentes.
Entender que temos oportunidades,
Atrás de oportunidades,
Que se repetem sem fim,
Mas a acção é sempre a mesma.
Não se muda nada,
E o tratamento continua,
Sempre a ser igual,
Faz correr atrás se quiseres.
Um pensar da humanidade,
Que acha que pode humilhar,
Porque não se deixa de lá estar,
Até entender o que se perde.
Viajar sem volta,
Fugir para onde não se deve,
Voltar a errar,
E sempre a pedir desculpas.
Será a humanidade assim,
Enquanto for o pensar,
Mais importante que o sentir,
E assim se mudará.
Entender que não é o caminho,
Fazer por mudar,
Sem desculpas,
E a humanidade mudará!!!

 

Hoje serás minha...


Deixa a roupa na porta,
Entrega o corpo,
Deixa os dedos percorrerem,
E a lingua soltar se.
Faz dos gemidos tentação,
Usa as palavras,
Que se soltam da emoção,
E deixa a arte presentear te.
Faz da sensação ilusão,
Entende a mente que tens,
E os desejos que soltas,
No calor do momento.
Fica quieta,
Ou mexer te como nunca,
Mas faz do toque suave,
A estrada do prazer.
Faz do coração a mil,
A forma de perceber,
Que o teu corpo fugiu,
E ali só ficou a alma.
Que seja uma viagem,
Com ajuda da lingua,
Entre novelas e desenhos,
Que se traçam na tua pele.
Faz cuidado com o local,
Onde desejas o toque,
Para não ser usado contra ti,
E seres apoderada ali mesmo.
Tenta te como ninfo,
Faz de ti pura,
Entrega te ao vento,
E deixa te ir no tempo.
Usa o relogio,
Que parou para ti,
E deixa te ir no voo,
Que só acaba no ultimo suspiro.
Reitera que a voz,
Presente no toque,
Entende que se vai ouvir,
Ao fundo da rua.
Deixa que o corpo se mostre,
Nos movimentos sem fim,
Que o controlo já foi,
E agora é ele que se desafia.
Deixa que a lingua,
Percorra então a tua pele,
De forma suave e doce,
Onde o teu suco corre como nascente.
E deixa os locais,
Que passas nua,
Fique com a tua marca,
E se sinta o seu aroma.
Podes pegar e arranhar,
Deixar as mãos mandarem,
No pegar do cabelo,
Mas já não mandas mais.
Gestos de poder,
Agarra e pega,
Mas deixa que te diga,
Hoje serás minha...