quinta-feira, 23 de maio de 2024

E seja o Anjo ali naquela Sexta...


Que se desenhe nos céus,
O encontro previsto,
De quem se encontra,
Na terra dos sem fins.
Que se provoque na mente,
O sonho mais previsto,
A tentação mais escondida,
Ocupados pelos tempos.
Procure se a alma,
Que se desenhou em criança,
E que nela se veja,
O melhor dos Arco Iris.
Onde no pote se alcance,
E que a riqueza seja na mente,
Que o copo não esvazie,
E que a visão não se deturpe.
Ondule se os desejos,
Acredite se na vontade,
Apareça o que sentimos,
E que a verdade seja pura.
Goste se do imenso,
Que se possa perder,
Em horas travessas,
De irrisórias perversões.
Que a mente navegue,
Entre linhas de escrita,
Ou até mesmo em fotos,
Para em videos poder viver.
Que se libertem as vontades,
Que se gritem os desejos,
Que se encontre a sensação,
De sentidos imersos na alma.
Julgue se o momento,
Acredite se no que se faz,
E que os travessos imaginários,
Não despontem como calores.
Que nas imagens de rabos,
A mente possa voar,
E encontrar ali,
O ponto de quem se encontra.
Sabedoria pertinente,
De quem se encontra no sentido,
De uma realidade fadada,
E seja doando de si só.
Que se possa encontrar,
Aquele caminho da mente,
Onde se pede para sentir,
E não perder nada dos desejos.
Para podermos avivar,
As memórias serias,
De quem se sente puro,
Em loucuras pelas paredes.
Onde se possa avacalhar,
Entre fechar os olhos,
E o seu abrir,
E seja o Anjo ali naquela Sexta...
 

Quando o corpo acalmar...


Que aquele corpo na cama,
Se deslumbre pelo toque,
Se deixe apoderar,
Pelos sentidos do olfato.
Que o corpo desnudado,
Se apresente em lingerie,
De sedução tal,
Que a vista fica apurada.
Que o toque se encontre,
Na perfeita sintonia,
De quem se apresenta,
De arrepios em pele.
Que se beije do principio,
Ao fim do mesmo corpo,
Onde se possa deliciar,
Com o saborear do sabor.
Que seja o sentido dado,
De quem deseja,
Que o corpo seja apoderado,
Por quem chega ali.
Que os lençois sejam atirados,
Como se fossem prisão,
E que acalmem a vontade,
De nem esperar pelo tirar.
Que sentido se encontre,
Na pureza do percorrer,
O corpo ali deitado,
Como forma mais pura de sensualidade.
Que se possa prender,
Com o que tiver à mão,
Mas que se possa usar,
E até mesmo abusar.
Como se o prazer,
Que deveria ser assim,
Sem regras e até mesmo,
Sem limites de prazer.
Que os gemidos sejam intensos,
Sejam puros gritos,
De quem sente com alma,
Que o orgasmo está ali logo.
Que se possa explodir,
Entre o sair e entrar,
Com a boca perto,
De quem quer sentir logo.
Que seja o apertar,
Intenso como fogo,
Que se venha no foguetão,
Em viagem até Plutão.
Deixar entrar no mundo,
Do puro orgasmo,
Daqueles sem fim,
Até o rio poder aparecer.
Que se fique apreciando,
O tremer do corpo,
O revirar dos olhos,
E o abraço apertado seguinte.
Onde se encalha,
E fica se quieto,
Para poder recomeçar,
Quando o corpo acalmar...

 

Os ensinamentos do orgasmo...


 Que nos jeitos vistos,
Entregues ao amanhecer,
Sejam visíveis as curvas,
Pelo seu vestido preto.
Encalços de entreajudas,
Pelos desenhos apresentados,
E os caminhos assim traçados,
Jamais fossem assim pensados.
Que no tempo irreal,
Sejam encontrados sujeitos,
Aos mais belos sentidos,
De pensamentos impuros.
Revelando os sentidos,
De acontecimentos a dois,
Que nos pensamentos,
Nunca saíram ao papel.
Na descida vertiginosa,
De dedos em pele,
De lábios em corpos,
E em arrepios profundos.
Que no toque seja sedutor,
Que na alam seja tentador,
Que na lama se lavem,
Os desejos bem ardentes.
Acontecimentos felizes.
Onde aqueles corpos,
Sedentos de prazeres,
Se encontram num beco só.
Que realidades provocadas,
Encontrem as almas tentadoras,
De arrepios e suspiros,
Encantados pelos prazeres.
Que na movimentação,
Das danças ali sentidas,
Se encontrem os prazeres,
Por hora ocultos.
Que seja no cair do vestido.
Que se encontre a melhor,
A mais sedutora lingerie,
E que sejam sonhos reais.
Onde os dedos se cruzem,
Nas curvas da pele,
De um corpo sedento,
De toques mil.
Onde os lábios possam sentir,
Os arrepios da pele,
E que sintam a força,
Do corpo erótico.
E continue se a sentir,
A cada descida ao centro,
Onde dizem que se encontra,
O mais puro dos prazeres.
Que seja contra a parede,
Que os corpos colem,
Se oiçam ali os gemidos,
Nos arredores do Mundo.
E que no momento,
Seja a liberdade pura,
De um sentido imediato,
De tesões tentadas.
Que se cruzem os céus,
E as estrelas sejam,
O menos luminoso dos céus,
Na junção dos corpos.
E por hora,
Que se possa ajoelhar,
E sentir o suco,
Que tanto corre.
E onde se sentem,
Os prazeres de erotismo,
Onde sejam deliciosos,
Como uma ultima refeição.
Deixe se escolher,
Entre o Mundo e a dois,
E que se ultime com prazer,
Os ensinamentos do orgasmo...