sábado, 11 de fevereiro de 2017

Cansaço pela mente...


Quando na espera,
O silêncio consome,
A gritaria não incomoda,
A vontade apaga.
Pelos traços olhados,
Com qualidades vendadas,
Pela inércia de ser,
O que poderia não ser.
Libertando calmaria,
Em sonhos apenas,
Na realidade apenas perdura,
O alento de um sol existente.
Poderia o céu ser limite,
Mas a alma vagueia,
Mais que deveria,
Por entre os raios de trovão.
Cansaço ou não,
Liberdade presa,
De sorrir como capa,
Em lágrimas por dentro.
São poderes errantes,
De quem sonha distante,
E na realidade descontente,
De cada passo à frente.
Haverá heróis assim,
Até mesmo quem desdenhe,
Mas a compra certa,
De que não será assim.
Pelo caminho em linha curva,
Não de corpos,
Mas sim,
De estradas.
Já só se pretende,
Que a linha aconchegada,
Seja a traçada por Deus,
E que a calma resista.
Numa tentação permanente,
De aos píncaros levarem,
Pelos corpos fingidos,
Em sorrisos mascarados.
São doces trovoadas,
Em toques no mar,
Que acalmam os seres,
De revoltas eminentes.
Em calores friorentos,
Na chuva seca,
Vive se a morte,
De uma morte em vida.
Cansaço permanente,
Esse irrequieto ser,
Que tanto abala,
E em paz não deixa viver.
E na hora certa,
Será que vem mesmo certa,
Ou será mais uma linha,
Que de curvas é feita?
Ou então que esteja perto,
O capítulo final,
Pois são anos sem fim,
De cansaço afinal.
Cansaço latente,
Demais permanente,
Numa causa dormente,
Na luta com a mente...




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