quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Pensamento e palavras...



Pensamento destreinado,
Palavras que se prendem,
Degradação permanente,
Em virtude do fim.
Sentimento cansado,
Pensamento doado,
Libertação liberta,
De prisão bem solta.
Foi assim a chegada,
A uma lua sem luz,
Que de fria nada tinha,
E o sol não aquecia.
Bebia água seca,
De uma fonte cansada,
Representada por um caneco.
Voaria até ali,
Novamente a prever,
O que de novo iria ver,
Sem que nada o provasse.
Horas a fio de olhares,
Premiado por um nada,
Que vendo bem até era,
Um formiga lavada.
Corpos nus ou não,
Por entre árvores sem flores,
Que tapavam imenso,
O vulto de quem lá estava.
Jogado para o rio,
Que de perto nada tinha,
E que seco corria,
Para as margens do livro.
Por entre cordas e pinhais,
Assumindo o gosto,
De uma margem com flores,
Que um dia lá tinha havido.
Viesse assim o mar,
Até ao encontro de nós,
Por entre as ondas rasgadas,
De um mar bem flat...






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