Nos sonhos de luar.
Nos corpos chocantes,
Nas linhas tortas,
Nas curvas deliciosas.
Regando vorazmente,
Com línguas passageiras,
Em peles secas,
Que se tornam doce e húmidas.
Quentes dum frio tal,
Que se apoderam de gemidos,
Com poderes traulitantes,
E capazes de seduzir.
Libertando momentos,
Soltando vontades,
Poderosas tentações,
De um viajante lunar.
São segundos saltitantes,
Minutos voantes,
Horas passantes,
E dias contrastantes.
Apenas e só,
Porque nos toques,
Aqueles suaves e doces,
Arrepios deixam na pele.
Momentos de fechar olhos,
E sentir como se hoje fosse,
E afinal anos passaram,
Ou então,
Apenas imaginação seriam.
E naquele luar,
Ao chover com trovões,
A alegria do sol chega,
E faz sorrir.
Quem por de fora vê,
O que se derrete,
Num simples olhar,
De ligações apertadas.
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