quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Na janela te encontro...

Estacionando o carro,
E na janela percebo que estás tu,
Como um vulto,
Que não mostra o que tem...
Dirijo-me para casa,
Coloco a chave na porta,
O silêncio lá dentro,
Faz-me procurar-te...
Percorro cada divisão,
Até encontrar o teu ser,
Vejo que te encontras,
Na mesma janela que te vi...
E estás assim,
Com teu corpo semi nu,
Vendo o céu,
Que brilha para ti...
Vou ao teu alcance,
E tu foges de mim,
Corres e viras-te,
Mostrando outras partes de ti...
Vou atrás de ti,
E no sofá te encontras,
Sento-me ao teu lado,
E tu para o meu colo saltas...
Beijas-me a face,
O pescoço e os ouvidos,
Deixas o teu respirar,
Como som de fundo...
Puxas meu pescoço,
Para junto do teu peito,
Exiges que te beije,
E te morda teus seios...
Não me deixas falar,
Aproveitas o meu ser,
E queres abusar,
E despes-me todo...


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