terça-feira, 6 de março de 2012

Até o gozar...

Nos tempos calmos de guerra,
Em que todos gritam e ninguém ouve,
Que todos tocam e ninguém sente,
Que se olha e não se vê...
Coloco-te uma venda nos olhos,
Encaminho-te para a varanda,
Sentes a brisa no teu rosto,
E sentes tua roupa desaparecer...
Pego nas tuas mãos,
E percorro meu corpo,
Sentes como te desejo,
Ficas arrepiada...
Sentes meus labios no teu pescoço,
Meus dedos em tuas costas,
Minha vontade por ti,
Meu ser em ti...
Passo minha lingua nela,
Sinto teu suco,
Tuas pernas tremem,
A cada movimento,
Apertas por não aguentar,
O prazer que sentes no toque...
Pedes para entrar,
Viro-te de costas,
Entro devagar,
Lentamente te faço viajar...
 A cada movimento um toque,
Um beijo nas tuas costas,
Teu apertar onde te agarras,
Porque te sentes vigiada...
A loucura te faz gritar,
O prazer a crescer,
A vontade a aumentar,
O tesão que não sai...
Assim me pedes mais,
Queres cavalgar em cima de mim,
Pedes para comandar,
Queres ir a todo o gás...
Prendo-te,
Apenas te deixo mexer,
Aquilo que acho que deves,
Depois no fim,
Quando teu grito é imenso,
Te largo e me agarras,
Porque só queres gozar,
Ao me ter!!!

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