Pela janela espreito,
Vejo um corpo semi nu,
Que preenche uma ideia,
De como as formas resistem,
A momentos sem cor...
Sei que o corpo existe,
Que a alma persiste,
E que o conhecer desiste,
Porque sempre existem,
Sonhos que nos fazem ver,
Que a realidade nem sempre,
É o sonho que pretendemos...
Sei que vou sentir o corpo,
Ao luar e ao por do sol,
Com sentimentos de quem adora,
Que pretende assim ser,
Uma felicidade de ser,
E que não mais dá,
Do que o tempo de viver,
O sentimento real...
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