domingo, 8 de abril de 2018

Sentindo a Vontade Fluida...


Deitada na cama,
Te vejo calmamente,
Em lençóis de cetim,
Com ar de motim.
Vontades no olhar,
Desejo na pele,
De um luar,
Assim à beira mar.
Com traços de avião,
Em pedaços de papelão,
Com lentes e marfim,
Por vontades repentes.
Com desejos de ter,
O que se poderia fazer,
Em lugares de afim,
Por luares de cetim.
São cores e alegres,
Aquilo que corpo sente,
Em momentos desiguais,
Por vontades prementes.
Com fluidez de rapidez,
Os corpos sem tocar,
Ao arfar de vontade,
Que se toque de uma vez.
Para respirar do bem, 
Com vontades de igualar,
Os estudos previstos,
É que nos livros sem igual.
São toques sedentos,
Em rebentos de prazeres,
Claros como a noite,
Que ilumina o dia...

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