sábado, 17 de fevereiro de 2018

O Céu ali ve se...


Por entre as paredes de céu aberto,
Um sonho se vê nas estrelas,
De cores absolutas invisíveis,
A olhares sem prazeres.
Voltado para o canto,
Onde se encontra um ser,
Que suas curvas realçam,
A cor da lua.
Nos momentos quentes,
Poderia aquecer um gelo,
Por entre os dedos,
Que na pele se estendem.
São desejos ou prazeres,
Lugares encolhidos e escolhidos,
Por entre olhares de dizentes,
Que de prazeres se vive.
A colocar o céu como limite,
Um toque suficiente,
Para o chegar por trás,
Do céu anisante.
Na vontade vivente,
De libertar o desejo,
Que nos olhares que conquista,
E nos dedos se sente.
Com os dedos passeantes,
Com a língua liberta,
Em pele descoberta,
E o som ardente ali presente,
Com sussurros se mostra,
O que se quer que se sinta,
Em alguns toques,
Não menos presentes.
Mãos e dedos quentes,
Uma língua ardente,
Um corpo colado,
Em prazeres sentidos.
Uma pele se solta,
Um desejo se grita,
Um toque se pede,
Em alma quente.
Quanto mais se toca,
Na pele já por si nua,
Um querer sem parar,
De um desejo sentido.
São desejos ou vontades,
Vontades de desejos,
No querer muito mais,
Que orgasmos de prazer.
A língua no suco,
A pele latente,
O dedo que arrepia,
Ao grito ali mesmo.
Só querer é poder,
Um poder de ali vir,
Em momento presente,
Com passado no futuro...

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