quinta-feira, 3 de março de 2016

Esperamos percorrer as linhas...



Sentado a espera de algo,
De caminhos internos,
De viagens infinitas,
De gostos peculiares.
São desejos com vontades,
Sonhos que jamais se realizam,
Doadores de linhas,
Que de traços não passam.
São limites aprendizaveis,
Que tais qualidades vis,
Em tamanha resposta,
De gostos e desgostos.
Polímeros que trazem arestas,
Quadrados que se usam como assentos,
Cubos que não passam do papel.
E no fim,
São limites que jamais traçamos,
Ou que chegamos a traçar,
Mas que nos fazem crescer,
De tamanha aprendizagem.
E nos limites que temos,
Fazemos sorrir,
Com olhares e lábios,
Mesmo que por dentro,
Das lágrimas nos lavamos.
Eternamente algo longo,
Mas que se deseja que não chegue,
Quando se tem a paz,
Que tantas vezes,
Foi gritada a pedido.
Poderíamos fugir,
Até mesmo correr,
Mas as linhas traçadas,
São as que queremos percorrer...

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