sábado, 5 de dezembro de 2015

No dia que partiste...



Fugiste sem avisar,
Partiste sem me despedir,
Pensei que me tinhas abandonado,
Mas não, estiveste sempre aqui,
No meio das estrelas...
Sorris da mesma forma nos apertos,
Choras minhas lágrimas fugidias,
Acarinhas minha pele nos nervos,
Abraças quando o mundo apetece partir,
Fazes entender que o Sol é imenso...
Acredito que foste naquele momento,
Pois teu ser aqui,
Não mais sentido fazia,
Lá em cima,
Sim, aí tomas conta.
Hoje entendi teu recado,
Tuas lágrimas escorriam,
Não no meu rosto,
Mas no de um anjo autista,
Que na música Zen,
Se libertou como nunca...
Senti o teu toque,
Ouvi tuas palavras,
Tuas dores vivi,
E o teu sorriso lá esteve...
Já vivi dores minhas e doutros,
Já senti o que outros sentem,
Já ouvi o que outros não querem ouvir,
Mas hoje senti-te como nunca...
Obrigado por tudo,
Que ainda me fazes viver,
Amparas nas quedas,
E elevas meu ser,
Assim descobri hoje,
Que além de meu anjo,
Es também de outros...
A tua enorme luz,
Irradia em qualquer lado,
Esse teu sorriso doce,
Essa tua voz meiga...
Assim sei que no dia que partiste,
Foi por vontade divina,
Para despires teu corpo,
E vestires tua pele de anjo...
Obrigado por tudo,
E já faz algum tempo que foste,
E hoje mais que nunca,
Estiveste aqui comigo,
E sorriste para mim,
Como sempre fizeste...
Grato meu anjo,
Grato minha suavidade,
Grato meu doce,
Grato por tudo,
Minha Avó querida...






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