terça-feira, 2 de outubro de 2018

Por entre Corpos e Bikinis...



Por entre corpos desmaiados,
Em bikinis desesperados,
Mares revoltos,
Até mesmo luares envoltos.
Sentem se vazios,
Assumidos e pavios,
Com tentativas de gritos,
Por gritos medidos.
São pedidos e premissas,
Que por mais que se façam,
Não se atendem no momento,
A seguir nada valem.
Doendo o vazio,
De corridas inoportunas,
Por entre meios detestáveis,
Que se separa o joio.
De calado a ira,
Portento de calores no frio,
Sorrisos em funerais,
E lágrimas no riso.
Vazios assumidos,
Que de premissas se tenta,
Que se mude o se não,
Mas que vontades seguram.
Sonos que aparecem,
Com insónias causadas,
Poderes que se perdem,
Na imensidão do momento.
Gostamos e vivemos,
Mas sorrimos em vão,
Pelos lugarejos de vida,
Que premeiam a morte.
São vazio mais que bikinis,
Em que se tentam na sorte,
Os corpos esses vazios,
Que já nem se tapam a monte.
A premissa de ir em vão,
Nos calores provocados,
Porque do frio se recebe,
A vontade do vazio...