sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Pela ruas da calçada...


Pelas nuvens que chegam,
Entre as trovoadas sentidas,
Com ventos nos cabelos,
Por entre as unhas cortadas.
São os desejos mais profundos,
Em torno de algo maior,
Por entre as ondas viajadas,
Que se sente a dor.
Por caminha de pedra,
Castelos desfeitos,
Combalires sonoros,
De feitios irreverentes.
São anos que passam,
Sem sentido na dor,
Por vivências provocadas,
De sorrisos mal tentados.
São voos de nada,
Por entre caminhos de tudo,
Que se entra por ali,
Sem sentido de sentir.
São culpas infelizes,
De provocações que tentam,
Até um dia se cair,
E gritar eu existo.
De palhaço não tenho jeito,
De gozos não dou mais,
Ou sentem e querem,
Ou então partam sem mim.
São cansaços de vidas,
De tentar e estar ali,
Para mais não da,
Ou aceitam ou não.
Foi pelas pedras da calçada,
Que senti as feridas abertas,
Por caminhos tortos,
Em estradas direitas...


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