domingo, 8 de abril de 2018

De Olhos Bem Risonhos...


Com os olhos te sinto,
Com o toque te vejo,
Com a língua te ouço,
Com a alma desejo.
A loucura assumida,
De toques e retoques,
Em lentos movimentos,
Por entre e fora,
As paredes abertas.
Com tudo previsto,
Em nada alcançado,
Em visões fugidas,
Com toques tentados.
São momentos abertos,
Que se fecham na mente,
De um povo saturado,
De prisões de prazeres.
Com tudo de nada,
Com vontade de gritos,
Por entre calúnias abertas,
De prazeres desertos.
São os prémios da mente,
Que anseiam pelo ardente,
Se esconde na liberdade,
Que o corpo pressente.
São poderes alcançados,
Perdidos no momentos,
Em que as algemas tocam,
A pele e a cama.
Só assim se apodera,
A vontade de ter,
Ali na mesma instância,
Os prazeres de carne terna.
Assim poderia ser,
Ou talvez de outra forma,
Mas no fim apenas e só,
Os gemidos mais interessam...

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