quinta-feira, 26 de abril de 2018

O Suco de Glória ...


Sentado esperando o Sol se por,
Nos braços de um copo resisto,
A poder olhar e tocar,
Em pele que vagueia.
São vontades que ficam,
Sentidos que se apuram,
Vontades que aumentam,
É o que o olhar pressente.
Em largos passas quietos,
Entre gentes que se perdem,
Nas palavras que não acabam,
E olhares que se trocam.
Por sorrisos tentados,
O desejo de ter ao colo,
E assim beijar,
Com a roupa colada.
Por entre meios de despidos,
Onde a pele se desnuda,
Em líquidos que se entornam,
Por vontades premiadas.
São óculos vertidos,
Por mais que tentados,
Em locais distantes,
Na mesma cadeira sentar.
Com a pele bem desnudada,
Já arrepiada de tocar,
Com lábios ali na mesa,
Onde antes copos se pousaram.
São voláteis,
São portentos,
São assim e só,
Em gritos almejados.
Com a boca e dedos,
A pele ali mesmo percorrer,
Para sentir ao íntimo prazer,
O suco da Glória...

domingo, 8 de abril de 2018

De Olhos Bem Risonhos...


Com os olhos te sinto,
Com o toque te vejo,
Com a língua te ouço,
Com a alma desejo.
A loucura assumida,
De toques e retoques,
Em lentos movimentos,
Por entre e fora,
As paredes abertas.
Com tudo previsto,
Em nada alcançado,
Em visões fugidas,
Com toques tentados.
São momentos abertos,
Que se fecham na mente,
De um povo saturado,
De prisões de prazeres.
Com tudo de nada,
Com vontade de gritos,
Por entre calúnias abertas,
De prazeres desertos.
São os prémios da mente,
Que anseiam pelo ardente,
Se esconde na liberdade,
Que o corpo pressente.
São poderes alcançados,
Perdidos no momentos,
Em que as algemas tocam,
A pele e a cama.
Só assim se apodera,
A vontade de ter,
Ali na mesma instância,
Os prazeres de carne terna.
Assim poderia ser,
Ou talvez de outra forma,
Mas no fim apenas e só,
Os gemidos mais interessam...

Sentindo a Vontade Fluida...


Deitada na cama,
Te vejo calmamente,
Em lençóis de cetim,
Com ar de motim.
Vontades no olhar,
Desejo na pele,
De um luar,
Assim à beira mar.
Com traços de avião,
Em pedaços de papelão,
Com lentes e marfim,
Por vontades repentes.
Com desejos de ter,
O que se poderia fazer,
Em lugares de afim,
Por luares de cetim.
São cores e alegres,
Aquilo que corpo sente,
Em momentos desiguais,
Por vontades prementes.
Com fluidez de rapidez,
Os corpos sem tocar,
Ao arfar de vontade,
Que se toque de uma vez.
Para respirar do bem, 
Com vontades de igualar,
Os estudos previstos,
É que nos livros sem igual.
São toques sedentos,
Em rebentos de prazeres,
Claros como a noite,
Que ilumina o dia...

Alcançando os Talvez...


Por entre as nuvens perdidas,
Em tempos realçados por nada,
Com lágrimas caída,
De céus abertos.
Vistas alegres de rebentos,
Cansaços esquecidos por nada,
Com tudo feito,
Em volta de memórias.
São olhos abertos,
Por entre as pálpebra fechadas,
Com descrições de nada,
Com tudo iluminado.
São desejos atendentes,
De corpos quentes,
Em vontades ardentes,
Com suores cantantes.
Assim perdurará,
Na memória dos esquecidos,
O desejos sensual,
De vontades sexuais.
Com tudo envolto,
De ardentes tentações,
Por linhas despidas,
De corpos vestidos.
São ou não são,
O que lhe interessar,
Importando no fim,
Os gemidos fortes.
Serão uns quentes,
Outros ardentes,
Até mesmo vibrantes,
Por entre utentes.
Do nada vira tudo,
Até do tudo se transformar nada,
Para vibrações de momentos,
Ardentes e quentes...