sábado, 28 de janeiro de 2017

Felicidades com os demais...


Foi naquele cenário,
No qual o sol brilhava,
A chuva caía,
E o frio apertava.
Que o calor chegou,
Na madrugada escura,
De um tempo seco,
Por uma imagem sentida.
Qual viagem no tempo,
Qual tempo sem fim,
Perto de momentos,
Onde brilha o sentir.
Dando a vendo,
As emoções que brotam,
Sentem se na pele,
As viagens de betao.
Tranquilizado pelo olhar,
Nas viagens selvagens,
De um mundo perfeito,
Do qual desconheço.
Fico ou vou,
A fortaleza se constrói,
O mura cai,
Por cada pedra recolhida.
Fomos ou somos,
O que queremos viver,
Mas por entre sentires,
Somos assim felizes.
Já dei e recebi,
Mais do que deveria,
Mas também já tive,
Menos que merecia.
Hoje sou Plutão,
Em terra de Vênus,
Sentindo Marte ali,
Colado à Terra.
Vou pelos horizontes,
Viajar sem fim,
Sentindo em mim,
A felicidade de quem rodeia...







quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Dois corpos colados...


Este desenho foi gentilmente cedido por Jorge Marques


Dois corpos colados,
Em lençóis de cetim,
Com lenços de veludo,
Que prendem as mãos.
As linhas navegadas,
Pelas pontas dos dedos,
Que abrem apetites,
De mais e só mais.
Com língua arrepiante,
Que pela pele navega,
E que traça arrepios.
Tragos com aroma,
De pedaços de pele,
Que se arrepiam,
A cada toque.
Rios e sois,
Que se libertam no toque,
Deixam pedaços,
Em dois corpos tentados.
Viram-se e desejaram-se,
Pelos olhos sem notar,
Ali chegaram,
Com corpos bem nus.
O desejo ardente,
Esse muito quente,
De tesões bem altas,
E prazeres sem fim.
Foi na prisão das mãos,
Que o clima aumentou,
De desejo latente,
Por mais sendo quente.
Quando por meio,
Das sensações provocadas,
A língua chega ao Porto,
De rios lagrimejantes.
Por demais que pedisse,
Ela não se satisfazia,
Apenas pararia,
Quando o rio inundasse.
Voltado pela pele,
Até aos lábios quentes,
Poderia pedir mais,
Mas as mãos bem presas.
Foi no soltar das amarras,
Que não mais parou,
Tanto as mãos caminhavam,
Como a língua não parava.
Os dois bem quentes,
Pelos desejos ardentes,
Se deixaram possuir,
Pelos momentos potentes.
Eram gemidos de prazer,
Gritos soltos em musical,
Formas sem definição,
Com os corpos infinitos.
É por fim que se dão,
Se deixam entrelaçar,
Que seus corpos se fundem,
E o prazer é infinito.
Pelo ar ficam os momentos,
Que sem fim se dão,
Porque está grande tensão,
Faz perder a atenção.
Já sem folgo de poder,
As coisas podem acontecer,
E com os aromas presentes,
Pela noite ao entardecer...





domingo, 8 de janeiro de 2017

Corpo ardente...



Porque nos limites da imaginação, 
Podemos sentir toques que não existem,
Mostrar vontades que temos,
Até mesmo falar com quem não existe.
Nas criações de erotismos,
Podemos vivenciar o que queremos,
E desejar os sentidos apurados,
Para sensações maravilhosas.
A maneira como se pega,
Como se vê pegar,
Como se desliza na pele,
Quente e húmida.
Faz criar momentos desvairados,
Pelos pelos eriçados,
De suores bem quentes,
Em peles bem frias.
São os suores que animam,
As peles que pedem mais,
Os olhos que anseiam,
Por momentos expoentes.
São criados por tais,
Vividos por mortais,
Em emulsões pulsadas,
De erotismos totais.
Na pele os dedos correm,
A língua que não para,
Os desejos que crescem,
De rios de sabores.
São criadores de tensões,
Vividas com tesões,
Em corpos ardentes,
De gritos de prazer.
São rios e mares,
Luas e sóis,
Que vagueiam pela terra,
Em pedaços de nós.
Assim a pele treme,
A cada toque sensual,
Em que sentimos ou desejamos,
Mas que nos levam ao fim.
Filmes pensados,
Livros criados,
Todos somos criadores,
De erotismo um dia.
A pele é uma sedução,
O toque uma benção,
O beijo um ardor,
Num corpo de desejo ardente...