terça-feira, 1 de novembro de 2016

As pretensões da mente...



Com pretensões ilusórias,
De navegar em mares terrenos,
Andar por pedras afiadas,
Voar sem asas presas.
Sorrir até ao fim,
Com lágrimas bafejar a sorte,
Abraçando quem vem,
E ajudando quem vai.
Lutarei até perder forças,
Para me manter assim,
Louco permanente,
Em desejos pendentes.
Ficaria alegre por tudo,
Contente por nada,
Em viagens locais,
Pelos mundos existentes.
Gastaria segundos do dia,
Em horas de conquista,
Por mais e alguns que tais,
Sem perder noções de quais.
São sonhos ou não,
De verdades conquistadas,
Em realidades virtuais,
De vivências humanas.
Sou o ser que sou,
Em fidelidades retratadas,
Por quadros pintados,
Sem autores reais.
Tutelaria um ser,
Que não mais existe,
Por existência tão digna,
De permanência na mente.
Usaria do bom senso,
Usando o quotidiano,
Sem conhecer o mundo,
De forma tão latente.
Ficaria nos cantos,
Olhando de esguelha,
Para perceber este mundo,
Onde resido na mente...

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