quinta-feira, 10 de março de 2016

Portas que se abrem...



Chegar aquela porta,
Ela abrir se sozinha,
Apresentando um vulto-
Que semi nu estava.
Luzes apagadas,
Apenas as chamas da lareira,
Iluminavam as curvas,
Que o corpo tinha.
Encaminharam se para o sofá,
Sentaram e viram as chamas,
Os lábios tocaram se,
E os dedos na pele correram.
O calor aumenta,
A tensão cresce,
A pele arrepia,
E os olhos tocam se.
Foi ali mesmo,
Que os corpos nus ficaram,
E os dedos não paravam,
Pairaram nas peles.
Línguas que deslizam,
Lábios que mordiscam,
Dentes que arrepiam,
Dedos penetrantes.
Suores e sucos,
Suores escondidos,
Ultimatos de prazer,
Que se chegam à frente.
Ali naquele sofá,
Foi o início,
De algo crescente,
E que de novo será.
Sentimentos sentidos,
Vivências vivIdas,
Calores sentidos,
Tensões vividas.
E de gemidos e prazeres,
Gritos deslumbrados,
Timidamente largados,
E os prazeres aumentam.

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