segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Sentir interminável...


Fecho os olhos e sinto,
Calo me e oiço,
Junto meus dedos e percorro,
Na mente a pele macia.
São linhas navegantes,
Traços delineados,
Desejos ardentes,
De com lábios tocar.
Vontades desejáveis,
Loucuras puras de sentir,
Pulsares e arrepios,
De na pele sentir.
São segundos até,
Minutos talvez sim,
Horas longas de sorrisos,
Com o mais puro prazer.
Brutalmente meu corpo deseja,
Minha alma anseia,
Meu toque ilusionista,
De pele assim percorrer.
Nos segundos me perdia,
Nos minutos percorria,
Nas horas juntaria,
Gemidos ao prazer.
Todas as posições imaginadas,
Em árvores plantadas,
Pelas flores percorridas,
Empaladas nas brisas.
Foram sentidas e tocadas,
Desejos violaveis,
Imaginações alcançáveis,
Por detrás do toque.
Suavidade percorrida,
Em tamanha sabedoria,
De prazeres infinitos,
E géminos intermináveis.











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