sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Deitado no erotismo...



Naquela cama deitada,
Com grades a cabeceira,
Algemas por entre grades,
E braços colados as grades.
Corpo meio vestido,
Pele arrepiada,
Olhos vendados,
E lábios mordiscados.
Com ilusões e travões,
De quem quer mais,
Sem pedir e exigir,
Roupas que se rasgam.
Dedos que na pele navegam,
Lábios que na pele tocam,
Lingua que pelas linha traça,
Os arrepios bem cravantes.
Na pele nua queima,
Os toques sensuais,
E as algemas que prendem,
Mas que querem soltar.
Pedidos e gemidos,
Trocados num só,
Vontades alcançáveis,
E sonhos desejados.
Só assim poderia ser,
E com os olhos abertos,
Sentir como se fosse ali,
A realidade erótica.
E perceber que,
Aos olhos abertos,
As algemas não estavam,
E a pele desaparecera.
E fechar os olhos,
Em busca de prazeres,
Que desvaneceram ao acordar,
E no sono quiseram ficar.
Com as algemas sonhei,
Com a pele idealizei,
Com o prazer finalizei,
E com o erotismo fiquei...

Sem comentários: