segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Foi um dia que te vi sorrir...



Nas aventuras e desventuras da vida,
Sabemos que a dor andara sempre,
De mão dada com o próprio amor.
Que nos horizontes longínquos,
A paz estará estilhaçada,
Pela guerra feroz do momento.
Que os lugares de culto,
Se tornarão lugares de oculto,
Pelas mãos de terrestres incapazes,
De sentir a vil dor por si causada.
Libertagem de foligens doações,
Que de um simples coração liberto,
De rumores ou predições,
Que de nada fazem certo.
Poderia o Mundo ser capaz,
De tal fortunio perfil,
Ocultar prazeres felizes,
E de apenas ficar a sorrir.
Serão momentos iguais ao vividos,
Sentimentos que se muda algo,
Para gorar em apenas uma lembrança,
De quem acha que é mais que outros.
Não importa o quão se faz,
Não devemos ficar refens a nada,
Apenas dos intuitos capazes,
De que fomos capazes de fazer sorrir.
Momentos certos ou errados,
Que de nada são,
Porque sempre que são pedidos,
Eles teimam em não aparecer.
Será o Mundo capaz de tal modo viver,
Que se esquecem de tudo que se viveu,
Apenas e só para se sentirem,
Donos de um mundo só seu.
Não pertenço aqui,
Não sei viver aqui,
Até de pedra dizem ser,
O pedaço que no teu peito pulsa,
Não o quero acreditar,
Pois sei que não o és assim,
E que és bem mais,
Que o que dizem seres.
Foi assim que te vi,
Que te conheci sem fim,
E continuas a ter o olhar,
Que me mostraste a sorrir.





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