segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Foi um dia que te vi sorrir...



Nas aventuras e desventuras da vida,
Sabemos que a dor andara sempre,
De mão dada com o próprio amor.
Que nos horizontes longínquos,
A paz estará estilhaçada,
Pela guerra feroz do momento.
Que os lugares de culto,
Se tornarão lugares de oculto,
Pelas mãos de terrestres incapazes,
De sentir a vil dor por si causada.
Libertagem de foligens doações,
Que de um simples coração liberto,
De rumores ou predições,
Que de nada fazem certo.
Poderia o Mundo ser capaz,
De tal fortunio perfil,
Ocultar prazeres felizes,
E de apenas ficar a sorrir.
Serão momentos iguais ao vividos,
Sentimentos que se muda algo,
Para gorar em apenas uma lembrança,
De quem acha que é mais que outros.
Não importa o quão se faz,
Não devemos ficar refens a nada,
Apenas dos intuitos capazes,
De que fomos capazes de fazer sorrir.
Momentos certos ou errados,
Que de nada são,
Porque sempre que são pedidos,
Eles teimam em não aparecer.
Será o Mundo capaz de tal modo viver,
Que se esquecem de tudo que se viveu,
Apenas e só para se sentirem,
Donos de um mundo só seu.
Não pertenço aqui,
Não sei viver aqui,
Até de pedra dizem ser,
O pedaço que no teu peito pulsa,
Não o quero acreditar,
Pois sei que não o és assim,
E que és bem mais,
Que o que dizem seres.
Foi assim que te vi,
Que te conheci sem fim,
E continuas a ter o olhar,
Que me mostraste a sorrir.





domingo, 27 de dezembro de 2015

Presentes dados a nós...



No presente vive-se o futuro,
No passado já se viveu o presente,
E no futuro irá viver-se o passado.
Porque temos dentro de nós,
Algo que nos deixa sempre insatisfeitos,
E sempre ambicionando mais.
Procuramos sorrisos,
Para as lágrimas esquecer,
Procuramos paz,
Para as guerras esmorecerem.
Procuramos em nós,
Pedaços que nos deixam tranquilos,
E que dêem vivacidade,
Ao nosso ser.
Momentos que perduram,
Ilusões que acontecem,
Vontades que se criam,
Desejos que não passam disso.
Essa é a essência da alma,
A vida que temos,
O alcance que queremos,
O sorriso que buscamos.
Apenas e só,
Nada mais nem menos,
Ficamos assim,
Irrequietos com mudanças.
Qualificando e quantificando,
São momentos que nos fazem sorrir,
Sentimentos que nos fazem felizes,
Medos que se perdem,
Que nos mostram as conquistas,
Que a vida nos deixa ter.
A cada derrota,
Um novo erguer,
A cada vitória,
Um novo patamar.
São inquietudes da vida,
Que me fazem ser eu,
Eu me moldam até aqui,
Que me fazem sorrir,
Quando olho no passado que tive,
Para o futuro que vou ter,
Tudo, porque o meu presente,
Esse, sou eu que o crio.
É isso aprendi este Natal,
O melhor de todos,
É aquele que nos damos,
A nós próprios,
Só para podermos sorrir,
E em paz ficar...







quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Natal quando queremos...



São os momentos que valem apenas,
São os desejos que se sentem,
Os passos que damos,
Que nos fazem encontrar o caminho.
Quantificamos tudo,
Qualificamos quase tudo,
Apresentamos tudo e todos,
Mas não nos libertamos a nós.
Damos de nós,
Queremos a nós,
Vimos e sentimos,
De formas tão díspares.
Mas sabemos que vivemos todos,
Em conjunto com todos,
E realizamos sonhos a todos,
Para todos serem felizes.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Seguindo sorrio...

Nos espaços voantes da mente,
Encontro linhas que se deleitam,
Se curvam perante mim,
E que no final,
Curvas rectas me apresentam.
Tende sempre a caminhar,
Na direcção de uma lua nascente,
É um sol poente,
Que tanto me deleitam,
Numa imagem de pureza.
Em contacto com o Mar,
Fazem um desenho,
Que ninguém consegue descrever,
Mas que na minha alma,
Se reflecte com gratidão,
E imensidão de um ser,
Gigante que sorri,
Apenas e só para mim.
Caminhando em sua direcção,
Vejo belezas inimagináveis,
Cheias de sorrisos e carinho,
E que abraçam sem tocar,
E tocam sem perto estarem.
São sonhos,
Que me fantasiam,
Que me deixam neste Mundo,
Com vontade de cá estar.
Anjos que me protegem,
Que me dão sem dar,
E estão sem estar.
Acreditando que o amanhã,
Será sempre mais belo,
Que o ontem e o próprio hoje.
Foi e será sempre assim,
Nas teias do meu ser,
Que sigo as pegadas,
Que meus anjos me fazem seguir,
E até ao fim,
Me levam a sorrir...

sábado, 5 de dezembro de 2015

No dia que partiste...



Fugiste sem avisar,
Partiste sem me despedir,
Pensei que me tinhas abandonado,
Mas não, estiveste sempre aqui,
No meio das estrelas...
Sorris da mesma forma nos apertos,
Choras minhas lágrimas fugidias,
Acarinhas minha pele nos nervos,
Abraças quando o mundo apetece partir,
Fazes entender que o Sol é imenso...
Acredito que foste naquele momento,
Pois teu ser aqui,
Não mais sentido fazia,
Lá em cima,
Sim, aí tomas conta.
Hoje entendi teu recado,
Tuas lágrimas escorriam,
Não no meu rosto,
Mas no de um anjo autista,
Que na música Zen,
Se libertou como nunca...
Senti o teu toque,
Ouvi tuas palavras,
Tuas dores vivi,
E o teu sorriso lá esteve...
Já vivi dores minhas e doutros,
Já senti o que outros sentem,
Já ouvi o que outros não querem ouvir,
Mas hoje senti-te como nunca...
Obrigado por tudo,
Que ainda me fazes viver,
Amparas nas quedas,
E elevas meu ser,
Assim descobri hoje,
Que além de meu anjo,
Es também de outros...
A tua enorme luz,
Irradia em qualquer lado,
Esse teu sorriso doce,
Essa tua voz meiga...
Assim sei que no dia que partiste,
Foi por vontade divina,
Para despires teu corpo,
E vestires tua pele de anjo...
Obrigado por tudo,
E já faz algum tempo que foste,
E hoje mais que nunca,
Estiveste aqui comigo,
E sorriste para mim,
Como sempre fizeste...
Grato meu anjo,
Grato minha suavidade,
Grato meu doce,
Grato por tudo,
Minha Avó querida...