sábado, 31 de outubro de 2015

Linhas e curvas


Nas viagens de corpos nus,
Sentiremos prazeres únicos,
Sempre que eles se entrelaçam,
Como um só e único corpo.
Nas fantasias que realizamos,
Nos desejos que criamos,
Nos pensamentos fantasiados,
Jogamos como profissionais. 
Vestimos e despimos roupas,
Tiramos e pomos fantasias,
Usamos as festas da sociedade,
Para entre nós,
As nossas realizar.
Nas curvas de uma planície,
Nas linhas de uma serra,
Na imensidão de um riacho,
Na pequenez do oceano,
Vejo linhas e corpos nus,
Que tanto me fazem,
Mas que depois,
Existe um é um só,
Que faz sentir vibrações,
Onde meu corpo estremece,
Sente desejo de ser tocado,
E com vontade de tocar...
Quero arrepiar e ser arrepiado,
Com ilusões e emoções,
Que me fazem sentir único.




quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Ardente e erótico

Assisto de poltrona,
Delicio-me com teus movimentos,
O mexer o corpo,
O andar do teu ser.
Fecho os olhos e sinto,
Teu toque na minha pele,
Sorriu e quieto fico,
Esperando pelo poder trocar,
E ser eu a percorrer teu corpo,
Com dedos sensíveis,
Para perceber os recantos teus,
Que se escondem,
Por debaixo daquelas peças de roupa,
Que ninguém ousa ter,
E em ti,
Assentam deliciosamente.
Com minha mente,
Segundos antes,
Desenho o que de seguida faço,
É assim não falha,
Nem um recanto teu,
Sem toque meu.
Uso lábios para saborear,
A tua pele que me erotisa,
E arrepios provocar,
No teu ser.
Ardente te sinto,
Provocante te quero,
Desejante te vejo,
Eroticamente te desejo...

Beijos e Toques

Encontrados naquele sítio,
Onde só tu e eu sabíamos existir paz,
Onde só entra a alegria dos nossos seres,
Onde a paz impera e a sensualidade.
Onde viajamos por entre paredes,
Até mundos que só nós sabemos,
Pelos prazeres dos seres,
E os rios desbravamos.
Por entre curvas e linhas,
Soltamos dizeres que seduzem,
E produzem efeitos belos,
Como o por do sol cruzado com o arco íris.
Despimos preconceitos,
Agarramos conceitos,
Fazemos vibrações existentes,
Num magnetismo poderoso.
Entramos por terrenos Agradaveis,
De areias movediças,
Que ajudam ainda mais,
Aos prazeres sensuais que criamos.
Vibramos com o sopro,
Derretemos com beijos,
Salteamos os toques,
Realizamos desejos,
Buscamos sonhos,
E no prazer dos corpos,
Entramos na virtude,
Que nossas almas demonstram...







Feliz

Nas nuvens quero habitar,
Nas estrelas almoçar,
No Sol cantar,
Na Lua acalmar.
Nos teus braços me encantar,
No teu olhar me deliciar,
No teu corpo repousar,
No teu ser amar.
Na minha alma procurar,
No meu corpo vivenciar,
No meu olhar sorrir,
E na mente ser feliz.

Encarregar a Beleza

Só porque sim e porque não,
Porque talvez até possa não ser,
Sendo de certeza algo,
Que de puro nada tem,
Usando sua pureza eterna,
Que se perde nos momentos,
Entre as brisas de calmaria,
E os dias que sem vento abanam tudo.
Ficando naquela esquina,
Que se transforma em canto redondo,
De onde sorriu sem motivo,
E canto pelas agruras da vida.
Solto as amarras e liberto-me,
De sensações que jamais quis sentir,
Mas que depois de as sentir,
Se encarregaram de mostrar,
A sua beleza...

Por do Sol Limpido

Numa sala deserta,
Encontrei três pessoas,
Que se faziam presenciar,
Como uma multidão.
Percorri kms dando,
Dando poucos passos,
Para na lua tocar,
Sem do chão tirar os pés.
E sorrir por com os dedos,
Tocar onde poucos tocam,
Na alma do meu ser,
E moldar as formas dele.
Para de seguida,
As roupas de um anjo despir,
Sem com meu corpo chegar,
E apenas com o olhar o fazer.
Fugindo os dois,
Por entre gotas de chuva,
Que do chão saiam,
E nós encaminhavam,
Até ao Por do Sol límpido. 

Grutas de Sol

Entrei pela janela,
Pensando que ia ser fugaz,
Ao penetrar na imensidão,
Encontrei curvas de paixão.
Vi e desejei,
Ter entrado pela porta,
Como se fosse algo,
Que mudasse a forma de ser e estar.
Sentei e curvei a cabeça,
Pensei em ali ficar,
Admirando o poder liberto,
Por uma luz intensa de prazer.
Visitei as grutas de sapim,
Que fazia correr um motim,
De rio prazeroso,
Onde se fazia sorrir no fim.
Palmilhei terreno montanhoso,
Curvas de linho e cetim,
Rompi cordas que pendiam,
Para subir nos encantos,
Que as grutas permitiam,
E roubar os diamantes,
Que escondidos lá estavam.
Fiquei então viciado,
Nas estrelas e nuvens,
Que por detrás do Sol reluzente,
Gostam de roubar sorrisos...

Onda Quente

Vi ondas de sabores,
Por entre as linhas de odores,
Climatizados pelo Sol dentro das nuvens,
E entrei pela Lua a sorrir.
Cruzei curvas rectas,
Em pleno oceano de visões,
Que perpetuavam momentos,
E diziam palavras sentidas.
Viajei e naveguei,
Cavalguei e dancei,
Nos passos de dança que não aprendi,
E sorri por ver sonhos reais.
Assisti de poltrona,
Ao erguer de momentos,
Que mais tarde eram únicos,
Por dentro deste Universo.
É assim fiquei parado,
Mexendo no sentido contrário,
A que a vida me levou,
E no fim,
Cruzamos os mesmos caminhos. 

domingo, 4 de outubro de 2015

Queria despir!!!

Queria pegar, andar e soltar,
Viajar pela pele macia,
Percorrer as curvas perfeitas,
Que na minha mente imagino.
Usar das sensualidades tidas,
Pela sexualidade provocada,
Sentido arrepios,
Que erectos deixavam pelos.
Marcas no corpo,
Pelas unhas que arrastam,
Que os dentes provocam,
E os lábios suavizam.
Sentir corpo nu,
Doar liberdade de mim,
Que viajar fosse o fim,
Pelas linhas do prazer.
Era o sol que se esconde,
Nas gotas de chuva que cai,
Em lareiras acesas,
É o ar condicionado a trabalhar.
Corpos suados,
Corpos frios,
Suores que correm,
Cobertores que cobrem.
São sonhos e desejos,
Anseios sem direção,
Fundados em pensamentos,
Que viagens me fazem ter.
Caminhos abertos,
Estradas fechadas,
Corpos vestidos,
Com desejos de despir!!!