quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Morri...

Morri,
Voei para o fim,
Aceitei a minha culpa,
E Liberto quem me amarra...
A velocidade é abismal,
A queda brutal,
A casa passo a certeza,
Que o fim se aproxima...
Hoje e ontem,
De nada valeu,
Os sorrisos que tinha,
Para aquecer o amor...
Porque eles se prenderam,
No corpo resistente,
A uma luta que dura,
E que no fim,
Perdi...
Durante anos acreditei,
Lutei e sobrevivi,
Mas com tantas batalhas,
O meu corpo desistiu...
Foi assim que me vi,
Lutador e constante,
Enquanto o corpo aguenta,
A dor que aumenta...
Numa lágrima me recuperei,
À uns anos atrás,
Vi o sorriso de quem partiu,
E me deu força para estar...
Depois elas secaram,
Na dor não caiu nenhuma,
Secaram pensei eu,
Pela ultima que caiu...
Na morte lenta do meu ser,
Elas cairam devagar,
Foram aumentando a velocidade,
À medida que a morte se anunciava...
Foi que assim,
O final de mim,
De quem esteve e não esteve,
Presente quando precisaste...
Sou eu que assumo,
Os erros que tive,
Que tenho comigo,
E que perdi esta luta...
Sou eu que assumo,
A morte lenta de mim,
Num corpo ao abandono,
Onde a alma se perdeu!!!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Percorrer o teu ser...

No toque da tua pele,
Sinto que minhas mãos crescem,
Se soltam por entre os poros,
E encontram o olhar na sua ponta...
Descobrem linhas que tens,
Que me mostram o esplendor do teu ser,
Em teu limite de corpo,
E que me seduz em reluz...
Contra luz ainda mostra as linhas,
que no dia em que sonhei,
E te vi,
Te encontrei igual...
Poderia ficar horas a fim,
Olhar para ti,
Nos locais sagrados,
Que nos encontramos sós...
Percorrer com minhas mãos,
Teu corpo doce,
Me faz imensas seduções,
E intuições de amores,
Que me faz enriquecer,
O meu ser...
Amante de ti,
Quero continuar,
A voar sempre contigo,
Até ao fim do meu ser...