sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sou louco e sei...

Na noite mais escura de um dia de Verão,
Senti no meu pulso,
O coração bater violentamente,
Porque a calma chegava...
Queria apenas chorar,
E que o sorriso do meu ser,
Fosse o mais forte,
Pois as lagrimas que corriam,
Eram apenas forças que dentro de mim,
Repousavam e queriam sair...
Encontrei no meu sorriso,
Uma alegria de ver,
Dentro do escuro,
A luz que me ilumina...
Só queria entrar dentro de mim,
Sair como novo,
Com lagrimas e sorrisos,
Completamente renovados...
A vontade louca de cometer loucuras,
Essa entrou de vez,
Para me sentir louco,
Neste mundo em que apenas eu,
Não sou completamente são,
E o assumo...
Na loucura entrei,
Na loucura me assentei,
Agora só quero ser louco,
Até no dia mais puro...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sol e chuva...

Num dia de sol,
Em que a chuva caia,
O calor apertava,
Quando o frio se soltava...
Olhando para o nada,
E vendo-te tão bem,
Na solidão me encontrava,
Encontrando muita gente...
Daria tudo,
Sem nada entregar,
Apenas queria,
O sorriso voltar...
Quando as amarras soltaram,
O corpo que não estava preso,
Senti liberdade,
Nos momentos de prisão...
Só quero ser eu,
Sendo todo o mundo,
Encontrando o tesouro,
Que nunca existiu...
Apenas me limito,
A ver do céu,
A chuva cair,
Num dia de sol...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Farto de seres...

Num grito revolto me liberto,
Só quero ser eu,
Não viver a vida de mais ninguém,
A minha apenas,
Quero continuar a ser unico,
E não me quero estragar,
Cansado de um mundo,
Que não entende o meu ser,
Que acha que mesmo mal,
Devemos caminhar só porque,
Em Roma sê Romano,
E não entende que isso não ajuda,
Num erro constante,
Admitir que é errado,
Mas fazer na mesma...
Cansei de tentar ajudar,
E quando preciso,
Soltam-se todos...
Agradeço a quem se mantem,
A quem me aceita,
Quem não aceita,
Siga o seu caminho,
E esqueça que eu existo...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Horas de prazer...

Estava em casa,
Sem nada para fazer,
Pensava que ia ser,
Mais um dia sem sair...
Ouvi a campainha,
Desloquei-me até à porta,
Perguntei quem era,
Apenas disseram,
Podes abrir...
Abri sem perceber,
Quem estava a subir,
Na porta fiquei,
Até ver quem era...
Quando chegaste ao pé de mim,
Vinhas de casaco comprido,
Nada fazia prever,
Que por baixo nada trazias...
Empurras-te me contra a parede,
Desapertas-te minhas calças,
Desceste meus boxers,
E na tua boca o fizeste crescer...
Brincaste até me ouvir gemer,
E senti-lo bem grande,
Foi quando me mostraste,
Que por baixo do casaco,
Nada havia...
Foste tirando minhas calças,
Minha camisola desapareceu,
Fiquei assim,
Como tu,
Sem nada ter no corpo...
Foi então que me deitaste,
Te sentaste na minha cara,
E quiseste que com minha lingua,
Te desse prazer...
Fui brincado com ela,
No prazer do teu ser,
Caminho onde me deixavas,
E sentindo o teu gemer...
Foste-me deixando tocar-te,
Na tua fonte de prazer,
Apenas minha lingua deixavas,
Caminhar pelo teu prazer...
Quando perto de explodir,
Senti o teu suco começar,
Foi quando saiste,
E sentaste bem em cima dele...
Começaste a subir e descer,
Lentamente no movimento,
Loucamente no prazer,
E quando aceleraste,
Sentiste que mandavas,
E soubeste que juntos,
À explosão chegariamos...
Foi quando entendeste,
Que devias parar,
E pediste para tomar conta,
Do momento a seguir...
Foi então que te dobrei,
E por trás me coloquei,
E quando contavas que entrasse,
Apenas a lingua passei...
Então fui levado,
Até que a explosão chegasse,
E nos labios fui sentindo,
O teu suco de prazer...
Depois entrei devagar,
E fui acelerando até te sentir,
Gemendo de prazer,
E não querendo parar,
Continuei a aumentar,
Com a intensidade da velocidade,
Que sabia contar,
Para te fazer gozar...
E num vai e vem,
Que não sabiamos conter,
Fomos juntos nos mexendo,
Num turbilhão de sensações...
E quando já gritavamos de prazer,
Chegou a hora de gozarmos juntos,
E podermos viajar,
Até plutão sem fim...
Meu suco junto com teu suco,
Escorreu pelas tuas pernas,
Mostrando bem como tinha sido,
A tarde de prazer...

Viagens sem fim...

No crescer da emoção,
Vive-se intensamente o momento,
Descobrem-se alegrias,
Tristezas são soltas...
Esquecem-se maus momentos,
Vivem-se bons momentos,
Libertam-se gritos,
Soltam-se seres...
No desbravar de corpos,
Se descobrem locais escondidos,
Que tendem a dar,
Ainda mais prazer...
Sempre sentindo o que temos,
Querendo o momento certo,
Para libertar tensões,
Que provem de tesões...
Os movimentos corporais,
No vai e vem,
No entra e sai,
Com rotina e diferente...
Nunca caminhando igual,
Acelerando e atrasando,
Sempre que assim é permitido,
Para poder chegar ao fim,
Num misto de prazer,
Sensações e emoções,
Que nos fazem gritar,
E viajar até mais não...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Viagens a dois, depois de um...

Quando olhei vagamente na sala,
Nenhum ponto de luz apareceu,
Quando a porta se abriu,
Entrou algo que não mostrava suas formas,
Mas que entrava pelo corpo dentro...
Ao caminhar,
O chão se mostrava deleitado,
Adorava cada passo,
Sentia como se seu fosse,
E mostrava uma segurança imensa...
Ao percorrer as linhas do corpo,
Debaixo de um vestido comprido,
Que delineava cada linha,
E que mostrava a sensualidade,
Que o corpo tinha sem medo de apresentar...
Deixou-me com vontade de tocar,
De querer conhecer melhor,
Então deixei ver onde poisava,
E quando se sentava e mostrava,
Que suas curvas eram suas...
Então desloquei-me até ao corpo,
Ao andar até ele,
Me senti como se me despissem,
Mas adorei a sensação,
E continuei...
Ao chegar perto,
A voz não saiu,
E quando menos esperava,
Uma mão me agarrou,
E me levou para uma sala à parte,
Sozinha...
Então despiu-me com suas mãos,
Foi percorrendo com seus labios,
Meu corpo que desnudado ia ficando,
Até conseguir me deixar,
Apenas de boxers...
Quando apenas assim estava,
Pegou em minhas mãos,
E me fez percorrer todo seu corpo,
Vestido com vestido justo,
E ia subindo com meus dedos...
Até a deixar apenas de lingerie,
E quando assim ficou,
Colou-se a mim,
E tomou-me como se fosse algo seu,
Tomou conta e não mais largou,
Agarrou-se como se fosse um chupa,
Que delicia a cada passagem de lingua...
E quando menos esperava,
Agarrou-se a ele e começou a lambe-lo,
E a fazer-me sentir numa nuvem,
Que me leva até ao céu...
E foi assim,
Com lingua,
Labios e dedos,
Que me fez explodir em seu rosto,
E que me fez cair no chão,
Esperando seu abraço,
De força pelo aconteceu...
Assim deu,
E assim ficamos,
Até que as forças vieram,
E a viagem a dois fizemos...

sábado, 5 de novembro de 2011

Minha lingua em teu corpo

Naquele encontro marcado sem saber porque,
Vivia intensamente a correr sem noção do tempo,
Só queria chegar,
Para perceber o que sentiria...
Cheguei e entraste no carro,
Com sorriso aberto e rasgado,
No olhar um brilho intenso,
No corpo um arrepio constante...
Fomos deslocando-nos,
Sem saber onde acabava,
Sem palavras nos labios,
Apenas sensação de não querer parar...
Quando longe estavamos,
Decidimos parar,
Entramos no primeiro hotel,
Que nos chamava para lá estar...
Pedimos um quarto,
Com vista para o mar,
Como não tinham,
Para a serra ficamos a olhar...
Poisamos os casacos,
Olhamos um para o outro,
E sem mais demorar,
Nossos labios se tocaram...
Quando nos apercebemos,
Sem o tempo o dizer,
Sem roupa fomos ficando,
E com toques de prazer...
Quando apenas o lençol nos cobria,
Deixamos a mente navegar,
Viajamos juntos e sós,
Até o sol raiar...
Teu suco uma delicia,
Teus gemidos um prazer,
Tua forma uma maravilha,
Que não mais queria perder...
Quando senti minha lingua,
Pelo teu corpo percorrer,
Senti teus arrepios,
Que me fizeram saber o teu prazer...
Quando teu suco senti,
Percorrer meus labios sem fim,
Então entendi que tua viagem,
Perto de não ter fim estava...
E assim fiquei,
Com delicias de querer mais,
Não querendo perder mais tempo,
Entrei em ti até mais não...
Juntos viajamos,
E ao fim juntos chegamos,
Então demos gritos de prazer,
E não mais queriamos parar...

Na beleza interior...

Navegando pelos oceanos mais profundos,
Vêem-se as belezas mais perfeitas,
Mais inocentes, 
E mais realistas...
O que significa que dentro de nós,
Dentro do nosso ser,
Está a nossa verdadeira beleza,
A que pouca gente acede,
Mas quando acede é com prazer,
É quando se cola a nós e não mais,
Quer largar...
Mas sabendo onde está a beleza,
Não a deixemos afundar,
Aprimoremos a que mostramos,
Com o que temos dentro de nós...
Assim é mais belo viver,
Assim é perfeito sonhar,
Acreditar e ter,
No que a vida nos quer mostrar...
Por mais que corra,
Não encontro beleza mais perfeita,
Que a que existe dentro de cada ser,
Mesmo que não queira sair...
E então me fico,
Pela beleza interior,
Que a mim me faz sorrir,
E querer não partir...