quinta-feira, 21 de abril de 2011

O toque de prazer...

De tarde me falaste,
Que querias poder estar comigo,
Marcamos um café,
E ai nos encontramos...
Sentados a falar ficamos,
Sem dar conta do tempo passar,
Adorando cada segundo,
Sem mais nada se passar...
Percebemos pelo rum rum da barriga,
Que era hora de jantar,
Decidimos ir jantar fora,
Numa noite de luar...
Por ali viajamos,
Sem nada incomodar,
Parecia que o tempo parava,
Só para nos ouvir falar...
Tentamos ouvir outra gente,
Mas mais nada se ouvia,
Nem mesmo os empregados,
Queriam parar a harmonia...
Levaste-me para casa,
No sofá nos sentamos,
Ali ficamos eternidades,
A ouvir o timbre um do outro...
No final de falar,
Massagens te ofereci,
Me deixei levar,
Pela tua pele suave...
Parado no tempo fiquei,
Porque tua pele pedia mais,
Teus labios quase a beijar,
Mas tentando apenas relaxar-te...
Ofereceste-te para me massajar,
Aceitei com agrado,
Teus dedos em mim tocavam,
Como quem toca piano...
Percorreram tempos sem fim,
Na minha pele queria colar,
Quando por fim,
Me arrepiaste...
Ali percebi que teu corpo me pedia,
Para sem fim ficar,
O toque na tua pele,
Como que por magia...
Não sentindo a hora passar,
A cada passagem um arrepio,
Uma vontade a instalar,
O desejo a aumentar...
Mas sem nada prever,
Meus dedos não paravam,
Não queriam deixar de tocar,
Na tua pele de sereia...
E assim ali fiquei,
Para contigo perceber,
Que apenas o toque de prazer,
É melhor que o prazer de tocar...

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