sábado, 30 de abril de 2011

Assim quero ficar...

Não desistas de mim,
Não fujas quando me encosto,
Não resistas ao meu charme,
Quando com forças estou para te dar...
Não desistas de mim,
Não roles por baixo,
Como se não conseguisse te encontrar,
Libertando o momento,
Ele aparece ainda mais forte no futuro...
Quando de olhos fechados estou,
Navegas pela minha mente,
Sobrevoas por cima de mim,
E percorres locais que adoro...
Não quero abrir,
Porque ali estamos juntos,
Porque ali é ainda mais verdade,
E quando os olhos abro,
Perto de mim estás,
Mas nem sempre podemos tocar,
Pelo trabalho ou vida...
Assim quero ficar,
Quieto e a pensar,
Em como é bom,
Cada segundo que do teu lado passo...

Sentimento sentido...

Na parte de sentir o sentimento,
Sinto que ele sente que merece sentir,
Não mais do que sentir o que sente,
Para poder enfrentar o sentimento sentido...
Não deixando mais do que o sentir,
Sentir o que quer sentir,
E merecer sentir o que quer sentir,
Para depois poder sentir,
O sentimento sentido...
Assim sentindo,
Me sinto melhor por sentir,
Que o sentimento está a sentir,
Que merece ser sentido...

O meu oito e oitenta...

Quem me leva os meus fantasmas,
Será que existem mesmo,
Será que é apenas parte de mim???
Quando verei o que sou,
Quando aprenderei a viver com o meu quarenta???
Porque não largo o meu oito,
E depois viro para o oitenta???
Quando me liberto da tensão,
Para de seguida sorrir,
Para sentir a vida,
Com calma necessária,
Para poder apreciar o que de melhor ela tem???
Nas calmas do meu viver,
Apreciando a beleza,
Não consigo transmitir calma,
Porque em mim apenas existe,
Parte do oito,
E outra parte do oitenta...
Ando em busca do quarenta,
E vou conseguir encontrar,
Quando o oito deixar de trincar o oitenta,
E o oitenta deixar o oito relaxar...
Assim sou eu...
Assim me dispo...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Erotismo à janela...

Às vezes nas janelas das casas,
Se olharmos bem dentro delas,
Encontramos belezas que não se mostram,
Encontramos desejos escondidos...
Nas pessoas a mesma coisa,
Aparecem sensações de ter,
Erotismos exoticos,
Que se assemelham a fetiches...
Podemos crescer,
Tentar realizar,
Mas às vezes o melhor erotismo,
É aquele que se esconde à janela...
Aquele que não se mostra,
Aquele que deixa louco,
Mesmo sem que saibamos que deixa,
Para depois o tentar e ai percebermos,
Que loucos ficamos,
Com o erotismo escondido...
Podemos realizar imensas experiências,
Todas elas com o mesmo ser,
A melhor de todas,
É quando o erotismo aparece,
Mesmo sem saber...
Só assim percebemos,
Que as sensações evidentes,
Nem sempre são as melhores,
Do que aquelas que são latentes...
Podemos querer,
Desejar e viajar,
Mas apenas sobrevivemos,
Depois de experimentar,
O erotismo que à janela se esconde...
Ali quero ficar,
Conhecer mais e não sair,
Para depois sobressair,
O erotismo mais real...
Escondido não sobrevive,
Sabendo esperar,
Um dia ele se solta,
Para poder-se mostrar...
E assim o melhor de sempre,
É quando o erotismo se solta,
Se mostra sem medos,
Deixa de estar à janela escondido...

Voltarei a ser eu...

Pela colina desci,
Pela montanha subi,
Nos rios viajei,
Nas estradas caminhei...
Vi planícies sem fim,
Adorei montanhas verdes,
Gritei em vales profundos,
Para no fundo sentir,
A beleza dos oceanos,
Que por baixo passam...
Deixei o meu rasto pelo caminho,
Para quem procurar me encontrar,
Não deixando o meu ser,
Porque esse em mim está colado...
Liberto em mim a vontade,
Sinto a contagem de perto,
Num alegre voltar,
Para um ser perfeito...
Alegria em mim percorre,
Quando perto te sinto,
Saudades de te ter por perto,
De te sentir no meu leito...
Voltarei a ser eu,
Numa alegria instante,
Para depois alegrar,
Quem à minha volta se encontra...

sábado, 23 de abril de 2011

Sorriso...

A maneira como se vê as coisas,
Faz com que sejamos diferente ou não,
No sorriso conquistamos o mundo,
Na tristeza perdemos o mundo...
Por tudo que aconteça,
O mais forte será sempre,
A alegria de podermos viver,
Com o maior dos sorrisos...
Acreditar que somos apenas um,
E conseguirmos no meio da multidão,
Sobressair e mostrar que somos um unico,
É de uma imensidão de ser fabulosa...
Aproveitem vossa boca,
Para alargar as pontas,
E dai conseguir,
Que o sorriso existe,
E não mais saia...
O sorriso,
A forma de conquistar,
O mundo em que vivemos,
E fazer os outros,
Sorrir...

Realmente feliz...

Guardo-te dentro de mim,
Como se de ouro de tratasse,
Como se fosses a ultima lagrima,
Que não queremos soltar...
Percorres partes do meu corpo,
Que nem eu percebia que se podia percorrer,
Retrais em mim a vontade de correr,
Apenas me fazes sentir,
O momento que belo se torna,
Pela presença eterna tua...
Gritos que não se ouvem,
Palavras que não saiem,
Mas que percebes,
Apenas porque olhaste,
Para dentro de mim,
Através do olhar...
Gosto do que deixaste em mim,
Adoro a sensação que sinto,
Quando me percorres o pensamento,
Que não me largas mais,
Desde o dia em que te conheci...
Querendo voar,
Percorrer montes e vales,
Para a beleza do mundo,
Poder apreciar,
Poder contar-te,
Como é belo o universo,
Que por ti,
Ajudado a ser criado foi...
Dentro de mim estás...
Parte de mim tens...
Usa da melhor forma,
Desde que isso te faça,
Realmente feliz!!!

Minha dor...

Hoje no acordar,
No abrir os olhos,
A dor continua,
A vontade instalada,
O desejo sem forças,
O querer inantingivel,
Sem saber o porque,
Sabendo que está cá...
Fisicamente retraido,
Emocionalmente traido,
Praticando com a dor,
Tentando que ela passe,
Não sai,
Nem está à porta,
No fundo foi parar,
De lá tenho que a tirar...
Sem mais saber fazer,
Querendo quebrar,
Cada bloco colocado,
Para que ela saia,
Que não volte com raiva...
Liberta-me desta dor,
Leva-me para onde não exista,
Solta-me de vez,
Para crescer poder fazer,
A emoção de viver,
Não querendo satisfazer,
A tua vontade,
Minha dor...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Dentro de mim está parte de ti...

As vezes o que as estrelas nos dizem,
Não é o real da necessidade,
Mostram-nos o que queremos,
Nas alturas indicadas...
Viajei pelas nuvens,
Pelas estrelas percorri caminhos,
Adorei o caminho que elas me mostraram,
Não desisti do que elas querem,
Que eu veja na realidade,
Mas sei que me mostram realidades adjacentes...
Não ficarei pelo caminho,
Não sem antes mostrar,
Que posso conseguir mostrar a elas,
O que elas queriam que eu visse...
Dentro de mim está parte de ti,
Isso eu tenho certeza,
Sem saber o que fazer,
Pelos caminhos das estrelas...
Guiado pelo horizonte,
Sabendo que me leva,
Para a felicidade constante,
No destino reluzente...
E por isso procuro,
O que dentro de mim deixaste,
Para poder saber,
Que caminho tomar...
E as estrelas não me levam,
Mas tentam indicar,
O caminho a tomar,
Para a doce realeza...

Não fujas, Sol...

Não quero criar raizes à espera que o Sol brilhe,
Sei que tenho que me movimentar,
Para que ele se aproxime,
Só assim ele sabe,
Que eu quero que ele venha...
Não quero ser mais um parado,
Quero ver o sol brilhar,
No meu interior,
Porque dele tenho saudades...
Não quero perder a vida,
Para isso tenho que correr,
Não deixar que ela me vença,
E que o Sol desapareça...
Não quero desistir,
Quero lutar até mais não,
Mas sozinho não consigo,
Porque o mundo é imenso...
Não luto pelo nada,
Apenas pela alegria,
E por isso me sinto,
Cheio de acreditar...
Não querendo passar nada,
Querendo ficar com tudo,
Egoista me tornarei,
Se tiver que pegar no Sol...
Não vou deixar morrer a saudade,
Nem deixar de acreditar,
Que o Sol brilha para mim,
Como se fosse unico...
Não deixarei fugir,
As alegrias de viver,
Para isso conseguir,
Ver mais além...
Não vou deixar de esperar,
Não sem antes lutar,
Que o Sol apareça,
E que me mostre o caminho...

Lagrimas de cor...

Não choro lagrimas de sangue,
De amora não produzo,
De vermelho não me sinto,
Apenas de sal consigo...
Mas por dentro,
De todas as cores produzo,
De todos os aromas eu sinto,
De sangue eu as sinto,
Porque as de amor criam furos...
Percorrem meu corpo pequeno,
Resumindo a virtude de amar,
Que não se apaga num instante,
Que na luta nos faz desesperar...
Percebendo que sou apenas um,
Não perfeito nem glorioso,
Apenas um pequeno ponto,
No meio de uma galaxia...
Queria saber tudo,
Para poder tudo resolver,
Nada eu sei,
E pouco sei resolver...
Queria ter o condão de não deixar,
Lagrimas de amor ter a cair,
Para poder saber que,
Minhas lagrimas incolor seriam...
E assim estou aqui,
Com a lagrima correndo por dentro,
Apenas tentando sentir,
O que se passa com o amor...

As lagrimas que escondo...

Às vezes as lagrimas escondidas,
São as mais fortes,
São as mais intensas,
E até mesmo aquelas que mostram,
O sentido verdadeiro da alma...
Na frieza do meu ser,
Não mostro nas alturas duras,
A quem me rodeia,
As lagrimas que por dentro caiem...
Na presença das lagrimas,
Fico quieto no meu canto,
Construindo um muro,
A que ninguém entre,
Para me levantar devagar,
Pé ante pé...
É nas lagrimas escondidas,
Que construo a minha força,
Que luto pelo futuro,
Que dou valor a mim...
Não é nas lagrimas que escorrem,
Que mostro meu sentimento,
Pois numa só lagrima não cabe,
A dor que anda cá dentro...
Liberto poucas lagrimas,
Sempre fui assim,
Mas por dentro choro sempre,
Que a vida me dá desilusões...
E é com essas lagrimas que escondo,
Que o sentimento de dor,
Escoa pela alma,
Até sair pelo corpo...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O toque de prazer...

De tarde me falaste,
Que querias poder estar comigo,
Marcamos um café,
E ai nos encontramos...
Sentados a falar ficamos,
Sem dar conta do tempo passar,
Adorando cada segundo,
Sem mais nada se passar...
Percebemos pelo rum rum da barriga,
Que era hora de jantar,
Decidimos ir jantar fora,
Numa noite de luar...
Por ali viajamos,
Sem nada incomodar,
Parecia que o tempo parava,
Só para nos ouvir falar...
Tentamos ouvir outra gente,
Mas mais nada se ouvia,
Nem mesmo os empregados,
Queriam parar a harmonia...
Levaste-me para casa,
No sofá nos sentamos,
Ali ficamos eternidades,
A ouvir o timbre um do outro...
No final de falar,
Massagens te ofereci,
Me deixei levar,
Pela tua pele suave...
Parado no tempo fiquei,
Porque tua pele pedia mais,
Teus labios quase a beijar,
Mas tentando apenas relaxar-te...
Ofereceste-te para me massajar,
Aceitei com agrado,
Teus dedos em mim tocavam,
Como quem toca piano...
Percorreram tempos sem fim,
Na minha pele queria colar,
Quando por fim,
Me arrepiaste...
Ali percebi que teu corpo me pedia,
Para sem fim ficar,
O toque na tua pele,
Como que por magia...
Não sentindo a hora passar,
A cada passagem um arrepio,
Uma vontade a instalar,
O desejo a aumentar...
Mas sem nada prever,
Meus dedos não paravam,
Não queriam deixar de tocar,
Na tua pele de sereia...
E assim ali fiquei,
Para contigo perceber,
Que apenas o toque de prazer,
É melhor que o prazer de tocar...

Sempre um anjo...

Nos caminhos traçados de linhas,
Nem sempre a curva mais apertada,
Será a mais dificil...
Nem sonhamos às vezes como pode,
Ser facilmente feita uma curva na linha da vida,
Que nos leva à recta seguinte...
Cada traço escolhido é uma certeza de que,
Mais à frente,
Uma curva virá,
Para nos levar a outra recta...
Nem sempre sabemos o que vem a seguir,
Mas a escolha da direcção,
Nos leva a sentir como belos somos,
Desde que acreditemos no mais profundo sentimento,
Que racionalmente não temos...
Sentimos e realizamos o que somos,
Pelas linhas que escolhemos,
Traçamos e cruzamos,
Apagamos e descruzamos,
Mas sempre com certeza,
De que somos nós o presente...
Apenas escrevo pensando no futuro,
Alertando o presente,
E sabendo que o passado me fez como sou...
Assim sei que meus traços sigo,
Na virtude de quem acompanha,
Na vivencia de quem segue,
Mas com a presença sempre,
De um anjo...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Teu sorriso deslumbrante...

Num voo claro na escuridão,
Encontro o realce de um brilho luminoso,
Que entra pelo olhar,
Acerca a alma,
Preenche o coração...
Envolto num sorriso delicioso,
Numa vontade desejavel,
Num loucura contornavel,
Numa praça de gente,
A visão apenas recebe uma só gente...
Na calmaria a correria,
Na corrida lenta,
Porque quanto mais tempo caminha,
Mais vontade me alenta...
Liberto de voar,
Caminhando sem destino,
Sabendo que no meu peito,
Te levo com carinho...
Dentro de mim estás,
Para perto de ti quero ir,
Na vontade de te ter,
Colada a mim sem fim...
Quanto mais tempo longe,
Mais perto quero ficar,
Na essencia do meu ser,
Parte do teu quer ter...
Viajando sem fim,
Sabendo que cá dentro,
Cresces a uma só voz,
Com amor ternurento...
Para sempre quero ficar,
Contigo bem perto,
Para teu sorriso deslumbrar,
Num dia eternamente...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Prazer provocado...

Teu erotismo escondido,
Com prazer imenso repreendido,
Na vontade de usar-me,
Com desejo de libertar-te...
No teu corpo fazes minha prisão,
Usas pedaços escondidos,
De extrema complexidade,
Que nem eu conhecia...
Fazes de mim tua arma,
Usas minha pele de arrepio,
Para te provocar calores,
E saltares de tesão...
Quando me prendes à cama,
Me soltas o olhar,
Como que a dizer,
Agora mando eu...
Pelo meu corpo percorres,
Com lingua,
Dedos e dentes,
Sabendo que vai crescer,
Parte de mim presente...
Ordenas que me liberte,
Que solte gemidos de prazer,
Queres sentir meu ser,
Crescer em teus labios...
Aproveitas e colocas,
Tua flor em minha boca,
Me ordenas que beije,
Para mais molhada ficares...
Quando te sentes no ir,
A viajar já sem fim,
Sem segurar nas amarras,
Fazes-me entrar dentro de ti...
A explosão é curta,
Mas com duração eterna,
Pois o prazer provocado,
É do mais forte que existe...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Não importa...

Não interessa a forma como se toca,
Mas sim a intensidade com que se faz,
Não importa o jeito,
Mas sim a vontade...
Libertos de tudo,
Chegamos mais além,
Sentimos bem mais,
O prazer é imenso...
Na sensualidade escondida,
Está o maior prazer da virtude,
O jeito que se caminha,
Que se atinge o prazer...
No corpo crescente,
Mostramos o prazer latente,
A vontade de sujar,
O desejo de entrar...
Entrando e saindo,
No prazer imenso,
Jogando com o corpo,
De forma a provocar...
Qualidade e não quantidade,
Foi sempre o que aprendi,
Na vontade de poder,
Conseguir chegar além...

Pediste para te possuir...

Senti agua a correr quando em casa entrei,
Fui ver o que era,
Percebi que no banho estavas,
Sem dares conta,
Abri a cortina e mesmo vestido,
Juntei-me a ti...
Todo molhado, fui despindo minha roupa,
Para teu corpo nu sentir,
Meus boxers colados estavam,
Tiveste que ser tu a tira-los,
Ajoelhaste-te e com teus dedos,
Minhas pernas percorreste...
Teu corpo molhado admirava,
Sentia teu perfume dentro do banho,
Quando te levantaste,
Colei-me a ti,
Para teu corpo sentir colado ao meu...
Percorri teu corpo com meus dedos,
Senti teu arrepio,
Teu olhar pedia mais,
Juntei minha boca ao teu corpo,
Para agua com teu sabor provar...
Percorri teu corpo todo,
Sem deixar ponta sem tocar,
Pediste para parar,
Assim fiz, para tu me atacares...
Percorreste meu corpo sem fim,
Repetindo cada passagem em pontos que arrepiam,
Quando me sentiste com desejos,
Mostrando em mim a vontade de ti,
Viraste-te de costas,
E encostada à parede pediste para te possuir...
Assim o fiz,
Entrei devagar,
Percorri lentamente,
Até te sentir gozar...
Novamente, mas desta vez,
Com força entrei,
Com rapidez andei,
E ainda mais forte te fiz gozar...
E depois foi um misto de tensão,
Uma calma sobreposta com alucinação,
Devagar e depressa,
Até juntos chegarmos a plutão...

terça-feira, 5 de abril de 2011

Tua rosa...

Viajávamos de carro, um pouco atrasados,
A caminho de uma festa, de amigos chegados,
Quando viste uma saída, e pediste para virar,
Iamos mudar de rota, mas não quiseste saber...
Ao sair deparamos com um local sossegado,
Quase sem casas, e carros não passavam,
Andamos mais um pouco e colocaste tuas mãos no meu ser,
Senti-o crescer, e dei um gemido...
Pediste para não parar, continuei sem destino,
Continuavas a tocar-me, sentindo-me crescer,
Desapertaste minhas calças, para o sentir na pele,
Tiraste teu cinto, para com os labios tocares...
Fechei os olhos, sem saber para onde guiava,
Pediste para encostar, e ai me deste prazer,
Deixaste-me louco de vontade, mas não podia tocar-te,
Disseste que te levasse para um local, onde tocar-te poderia...
Foi assim que descobri, um hotel ali perto,
Fomos os dois, como que loucos,
Ansiosos por chegar, ao quarto das emoções,
Ao perfeito desconhecido...
Entramos no quarto, ali mesmo na porta te toquei,
Te senti bem molhada, ansiosa por mim dentro,
Foi nos teus olhos que vi, a beleza do orgasmo,
Pois a tua pureza de grito, me deixou entusiasmo...
Peguei em ti ao colo, e para a cama te levei,
Deitada na cama te prendi e ataquei,
Com a lingua passei pelo teu corpo ardente,
Deixando por onde passava uma vontade latente...
Coloquei tua boca em mim, para molhado poder ficar,
Em contrario à minha que te sorvia,
Quando te senti apertar, muito perto de gozar,
Entrar eu quis, para te fazer explodir...
Após a explosão mutua, meus dedos em ti passei,
Como que a acalmar teu corpo em erupção,
Mas arrepiar te fazia mais,
Tua rosa me pedia não parar...

No teu mar...

Às vezes no mais leve aroma,
Encontram-se vivências deliciosas,
No objecto mais puro,
A essencia de um viver...
Quando misturado com prazer,
Nada mais do que viajar nos faz,
Para onde nunca fomos,
De onde não mais queremos sair...
Nos oceanos percorridos,
Nunca vistas iguais se tiveram,
Delirando com cada porto,
Com conquistas notorias...
Quantidades de viagens,
Sem fins à vista,
Mas com a certeza que o novo porto,
Não será igual aos já vistos...
Trilhando caminhos doces,
Com suavidades perfeitamente loucas,
Heroicamente aportando,
Na beleza rica de ilusão...
Liberto de regresso,
Sabendo que sou feliz,
Preso sem o ser,
No teu mar de paixão...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Experiencia...

Cheguei a casa no momento em que saias do quarto,
Vi-te com lingerie apenas vestida,
Pediste para não falar,
Para pensarmos que não nos conheciamos,
Fui para o quarto,
Trocar de roupa,
Porque molhado estava,
Da chuva que lá fora caia,
Foi então que ouvi bater à porta,
Perguntei quem era,
Responderam,
Empregada...
Disse só um momento,
Que despido estava,
Ouvi a porta ranger,
Não abriste muito a porta,
Mas verifiquei que espreitavas,
Tirei a camisola lentamente,
Sabendo que apreciavas...
Quando de boxers fiquei,
Ouvi a porta fechar,
Os teus passos para longe,
Pensei eu...
Sai do quarto para ver onde tinhas ido,
Estavas ali no corredor,
Encostada à parede,
Olhando para mim,
Como que a pedir que ali te possui-se...
Quando perto cheguei,
Embora foste,
Só para te ver deslocar o corpo em lingerie,
Com vontade me deixaste...
Atrás de ti fui,
Cheguei perto de ti,
Na varanda foste,
E ali encostada quiseste que eu em ti entrasse,
Depois viraste-te para mim,
Ajoelhaste-te e com a boca me tocaste,
Depois fizeste com que fosse eu a me ajoelhar,
E com a lingua te tocasse,
E quando loucos estavamos,
Ali mesmo na varanda,
Amor e sexo fizemos,
Sem saber se vistos fomos,
Mas com o prazer imenso de ser,
Um com o outro,
E assim foi,
Uma experiencia imensa de prazer...

Completamente completo...

Na forma como me olhas,
No teu jeito de menina,
Na vontade de te ver sorrir,
Na forma dos teus labios,
Encontrei um paraiso de vivencia,
Formaste um ser em mim,
Que vive feliz,
Que nota que a tua virtude,
É a tua maior sensualidade...
Sabendo que cada curva tua,
Completa os traços que tenho,
Gostando da forma como teus labios,
Nos meus encostam...
Podendo e querendo,
Que cada segundo que do teu lado passe,
Seja para completar o meu ser,
Quando do teu lado não estou...
Deliciado pela forma como me tocas,
Realizado pela forma como me amas,
Liberto com os sentidos de ti,
Encontro em cada esquina do meu pensamento,
Algo que me faça lembrar de ti...
Em mim corres tu,
Nem um pouco,
Nem metade,
É mesmo completa,
Dentro de mim...
Conheço cada curva,
Cada ponto,
Cada local teu,
Que te leva a passear,
Que te leva a amar-me...
E sei que tu me conheces,
Como ninguém,
Que sabes o que penso,
Que sabes o que sinto,
Que me completas eternamente...
És a minha luz...

A paixão do mar...

Do alto das dunas,
Via a relação do mar com um corpo,
Não percebia quem era,
Mas notava que o mar,
Adorava ir e voltar,
Só para poder tocar no corpo,
Que deitado apreciava o Por do Sol...
Fiquei ali quieto para poder aprender,
Para poder sentir a vontade de ambos,
Para ali perceber que quando se gosta,
Corre-se atrás...
Não sabendo quem era,
Sei que aquele corpo não era desconhecido,
Era um corpo que me chamava a atenção,
Por causa da sua luz,
Das suas curvas...
Como o Mar o conheceu,
Não sei,
Mas sei que no momento em que o Mar foi,
Eu desci as dunas para conhecer o corpo,
Que fez o Mar se apaixonar,
Quanto mais me aproximava,
Mais o corpo era delicioso,
Mais percebia a sua força...
Quando cheguei perto,
Não querendo assustar,
Deitei-me perto,
Sem fazer barulho,
Para poder apreciar de perto o seu corpo...
Foi quando olhei e percebi,
Que o corpo afinal nada era estranho,
Era uma delicia de corpo,
Com cara de anjo,
Com olhos doces,
Com labios sorridentes de mel...
E ali fiquei a apreciar a forma como o mar,
Se tinha apaixonado pela,
Mesma pessoa,
Que eu,
Que és tu,
Meu amor...

Em ti e por ti...

Descobri no vento um aliado,
Um doce amante do teu corpo,
Como eu,
Que tenta desbravar teu corpo,
Como se fosse sempre algo novo,
Que alimenta o ego,
Que dá vontade de levar para longe,
Mas ficar sempre com ele perto...
No aroma da maresia,
Senti o aroma que me deixas em mim,
Que me tantas horas de prazer fica,
Que me dá vontade de cheirar,
Que qualquer aroma que apareça,
Nenhum tem o teu traço...
Nos beijos que o vento de maresia me dá,
A semelhança aos teus é muita,
Tanto que sempre que longe de ti estou,
E perto do mar me encontro,
Lá viajo só para te poder sentir,
Sem te ter...
Ali petrificado quero ficar,
Sempre que do teu lado não possa estar...
Assim me deixas,
Louco de paixão,
Vontade de te beijar,
Vontade de tu...
Em ti me encontro,
Em tu eu viajo,
Por ti eu respiro,
Em ti eu vivo...