segunda-feira, 28 de março de 2011

Sem poder tocar...

No teu chegar me ilumino,
No teu corpo me deleito,
Na tua vontade me deito,
No teu olhar me acarinho...
Nas posições diversas que fazes,
Que provas em mim sensações latentes,
Vontade desejáveis com fúria de chegar,
Qualidade de visão no meu corpo bate...
Puxas, agarras, viras e reviras,
Foges, encostas, aproximas teu corpo,
Teu calor me deixa louco,
Tua sede me faz crescer...
Sacudindo as mãos,
Para te tentar chegar,
Agarrando pelo vestido,
Que teimas em não tirar...
Adoro como me deixas,
Nu, sem limites corporais,
Balançando em mim,
Teu corpo de menina...
Com tua boca caminhas,
Teus dedos indicam,
Teus olhos provocam,
O que de seguida me fazes...
Levas-me ao ceu,
Com teus labios,
Devolves-me à terra,
Quando tuas unhas me tocam...
No carinho do momento,
Vontade de jorrar em ti,
O mais puro sabor,
De um corpo bem caliente...
Nesse dia aconteceu,
Não me deixaste tocar,
Mas sei que no futuro,
Ao contrario vais estar...

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