quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sedento de ti...

Sedento do teu corpo,
Como se nunca lhe tivesse tocado,
Como se nunca o tivesse beijado,
Assim fico quando te vejo e não te toco...
Querendo rasgar toda minha roupa,
Querendo arrancar toda a tua,
Com a boca,
Com os dentes,
Com os dedos e mãos,
Com o roçar do meu corpo no teu...
Assim fico quando te vejo caminhar,
numa direcção que não a minha...
Fico a magicar como será o reencontro,
Como será o beijo,
O próprio toque,
E sempre tenho surpresas,
Porque é sempre melhor,
Que o que vagueia na mente...
Como fico sedento de ti,
Como quero tirar toda a tua roupa,
E assim poder entregar-me de rompante,
Com toda a calma possível...
Sentir-te húmida,
Sentir o teu corpo baloiçar de prazer,
Como fico sedento de te ouvir gemer...
Sedento do teu amor,
Sedento do teu corpo,
Viciado em ti,
Eu me assumo...
Sedento de qualquer coisa tua...
Sou assim,
Mas loucamente apaixonado por ti...

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